Nesta quarta-feira (22/3) foram suspensas as audiências de instrução e julgamento sobre o assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips por problemas de internet. É o terceiro dia seguido que o juiz responsável por conduzir o caso interrompe as sessões.
As audiências começaram na segunda-feira (20/3), porém, problemas na internet atrasaram o início da sessão e apenas uma testemunha de acusação depôs no primeiro dia.
A terça-feira (21/3), segundo dia de depoimentos, também foi marcado por problemas técnicos. Isso porque, minutos após o início, a sessão precisou ser suspensa devido à falta de energia elétrica em Tabatinga, cidade do interior do Amazonas onde o caso é julgado. Após o gerador de energia do prédio da Justiça Federal ser ligado, a audiência foi retomada.
Ainda na terça, a Justiça ouviria quatro testemunhas de acusação, mas só colheu os depoimentos de três pessoas.
Hoje, quarta-feira, a Justiça entrou no terceiro dia de audiências, com a sessão totalmente em formato virtual. Os trabalhos recomeçaram por volta das 8h30, horário de Tabatinga (10h30 no horário de Brasília). Estavam previstos os depoimentos de um delegado da Polícia Civil, de dois delegados da Polícia Federal e de um advogado da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Todas as quatro testemunhas seriam ouvidas por videoconferência.
Novamente o sinal de internet caiu nos dois presídios federais onde os acusados estão presos. A sessão foi suspensa e remarcada para o dia 11 de abril deste ano.
Na audiência de instrução e julgamento, o objetivo é verificar se as provas testemunhais colhidas durante a fase do inquérito policial são robustas ou não para os acusados irem a júri popular.
As audiências estavam marcadas para ocorrer nos dias 23, 24 e 25 de janeiro, mas não aconteceram por problemas técnicos, conforme informações da Justiça Federal no Amazonas.
Pelo terceiro dia seguido audiências do julgamento sobre o Caso Bruno e Dom são suspensas – Imagem: Divulgação