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Uma noite de gala é organizada pela diretoria e Conselho de Arte do Boi Caprichoso para a entrega do “Prêmio Marupiara”, no 1º Rufar do Tambor, na Praça dos Bois, lado Azul, no dia 23 de dezembro. A estatueta será dedicada aos melhores artistas plásticos, compositores e itens, tanto individuais, quanto coletivos, divididos em diversas categorias, de acordo com a nota dos jurados atribuídas no Festival Folclórico de Parintins 2017 ao Boi Caprichoso.
O reconhecimento a cada peça do espetáculo “A Poética do Imaginário Caboclo”, consagrado com o título do Boi Caprichoso no ano de 2017, foi planejado pelo presidente Babá Tupinambá, em consenso com o Conselho de Arte. Trata-se de um prêmio nos mesmos moldes do troféu extraoficial do carnaval do Rio de Janeiro “Estandarte de Ouro”, reconhecido como “Óscar do Samba”, organizado pelo Jornal O Globo desde o ano de 1972.
No Boi Caprichoso, o prêmio artístico recebe o nome de marupiara, termo do tupi-guarani, com significado de pessoa com sorte na pesca e na caça. De acordo com o coordenador do Conselho de Arte, Ericky Nakanome, a nomenclatura escolhida designa o ritual de iniciação do povo indígena mundurucu, no qual o jovem, para se tornar guerreiro e alcançar a fase adulta, passa por sete provas de vida pelo chamado “caminhos da morte”.
Prêmio aos artistas é inspirado no troféu “Estandarte de Ouro”, organizado pelo Jornal O Globo
Para o presidente do boi da estrela na testa, é questão de honra o Caprichoso ser mais uma vez pioneiro, ao conceder aos compositores, artistas, itens e grupos coletivos o “Prêmio Marupiara”, como forma de reconhecimento ao trabalho dos construtores dos espetáculos apresentados na arena do Bumbódromo. “Criamos esse troféu para coroar o conjunto artístico e os melhores desempenhos a partir dessse ano”, assegura Babá Tupinambá.
Ericky Nakanome explica que o critério de avaliação é exclusivamente a nota atribuída pelo corpo de jurados do Festival Folclórico de Parintins aos trabalhos de compositores, artistas, itens e grupos coletivos. “Esse prêmio valoriza, essencialmente, a criatividade de um poeta ou de um escultor, por exemplo. Assim como no ritual de iniciação mundurucu, eles também passam por inúmeras provas pessoas e superam as adversidades em nome do boi”, pontua.
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