Uma criança de quatro anos desaparecida desde a noite do último domingo (24/10) estava sendo dada como sequestrada em Itaituba, no sudoeste do Pará. Familiares mobilizaram as redes sociais da família e de amigos em busca da, que segundo eles a princípio, tinha desaparecido da residência.
Mas o desespero tomou conta de todos quando irmã mais nova da menina desaparecida dizer que um homem encapuzado teria descido de um carro de cor preta e sequestrado a garota. A partir daí, todos entraram em pânico, e iniciaram as buscas.
A polícia chegou a ser acionada e o caso e mobilizou centenas de pessoas, por meio da internet, pois a notícia viralizou após diversos compartilhamentos com fotos da criança entre grupos do aplicativo WhatsApp da cidade.
Em meio ao desespero de ter uma criança supostamente sequestrada, por volta das 21h, a família encontrou a menina dormindo debaixo da própria cama ao lado de um saco de brinquedos.
Uma familiar da criança chegou a comentar nas redes sociais, que, de fato, um carro preto esteve na rua da casa, neste domingo, então acredita-se que a menina ficou com medo e assustada entrou debaixo da cama e acabou pegando no sono.
Outro caso parecido
Criança dada como sequestrada é encontrada dormindo debaixo da própria cama – Imagem: Divulgação
Em agosto de 2017, a menina Ana Clara, de cinco anos de idade, também dada como desaparecida, foi encontrada dormindo embaixo da cama de uma amiga da mãe dela, no povoado Campinhos, em Pariconha, Alagoas.
Ela foi encontrada por uma mulher identificada apenas como Joyce que depois de passar a noite e a madrugada no meio do mato procurando resolveu descansar um pouco na cama do sobrinho, quando percebeu um forte odor de urina. Então a mulher chamou a mãe da menina e ao olhar embaixo da cama, encontraram a criança dormindo profundamente.
A época, durante as buscas pela menina, o chefe de operações da Delegacia Distrital de Polícia, Zé Lobinho, informou que a mãe dela relatou-lhe que aq criança não tinha costume de fugir de casa.
Guarnições do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Delmiro e militares do Grupamento de Polícia Militar (GPM) de Pariconha participaram das buscas. O caso foi registrado na Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), sediada em Delmiro Gouveia.