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Manaus, AM, Sábado, 27 de Abril de 2024

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Esposa de Gil Romeira quebra silêncio e fala tudo sobre o caso Débora

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Nesta sexta-feira (11/8) Ana Júlia Azevedo Ribeiro, de 29 anos, esposa de Gil Romero Machado Batista, de 41, falou pela primeira vez com a imprensa sobre a morte de Débora da Silva Alves, de 18 anos, grávida de oito meses. Na ocasião, Ana Júlia negou qualquer envolvimento com o crime brutal e contou como ficou sabendo sobre o caso extra conjugal de Debora e Gil Romero.

As declarações foram dadas à imprensa, em maior parte pelo advogado de Ana Júlia, na manhã desta sexta-feira, durante uma coletiva. Um breve resumo do relato de Ana Júlia foi feito pelo advogado de defesa de Ana Júlia, Vilson Benayon, que negou que a esposa de Gil Romero estivesse foragida durante as investigações da Delegacia Especializa em Homicídios e Sequestros (DEHS).

O advogado também destacou que tanto ele quanto Ana Júlia só souberam do mandado de prisão contra ela através da imprensa na última quarta-feira (9/8), mas no dia seguinte, ele marcou a apresentação da cliente na Delegacia Geral. “Ana Júlia não tem nada a temer. Não participou em nenhum momento do fato criminoso. Ela também é uma vítima, pois é uma mulher que foi traída e que não sabe de qualquer episódio do crime. Ela não ajudou e não participou da fuga”, declarou o advogado.

Vídeo: Esposa de Gil Romeira quebra silêncio e fala tudo sobre o caso Débora – Imagem: Divulgação

Vilson disse ainda que Ana Júlia permaneceu em Manaus ao longo das investigações. “Nós podemos comprovar”, no período que Gil Romero havia fugido para o estado do Pará. E garantiu que durante esse período o advogado ficou em permanente contado com Ana. “Todo os dias, pela manhã, Ana Júlia estava no meu escritório, porque aqui no prédio tem identificação facial. Então, fizemos um trabalho de investigação defensiva, levamos aos delegados comprovando que todos os dias ela estava em Manaus”, afirmou a defesa da mulher.

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Em determinado momento Ana Júlia reponde aos questionamentos diretamente para os repórteres presentes no local. Ao ser questionada se conhecia Débora, a esposa do suspeito responde: “Eu nunca tive nenhum tipo de ligação com a Débora. A Débora apareceu na minha vida através de um relacionamento que ela teve com o meu irmão. Eu nunca, nunca, cheguei a conversar com essa garota de forma alguma. Até porque a minha vida era trabalho, casa, casa e faculdade. E assim sucessivamente. Ela estava nas minhas redes sociais por motivo de ter me adicionado por ter contato com a minha família da minha mãe, que morava na Zona Leste”, disse Ana Júlia.

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Ana Júlia disse ainda que somente soube do desaparecimento de Débora no domingo (30/7) , quando o irmão de Débora teria procurado Gil Romero no boteco para perguntar sobre o paradeiro da irmã. Na ocasião, Ana disse que havia acabado de chegar do trabalho, onde havia passado o dia inteiro em pé e no sol. Ela também afirmou que não sabia da gravidez e nem do caso extraconjugal que o marido dela teve com Débora. “Nunca tive conhecimento da Débora estar grávida”, disse ela.

“Eu fui saber [do caso extraconjugal] no domingo. Eu fui saber por ter ouvido do irmão dela e da gravidez também. Surgiram os boatos que ela estava grávida de um rapaz com nome Gil. Só que meu marido é conhecido como Romero. Eu não tinha conhecimento da gravidez”, declarou Ana Júlia.

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Ainda durante os questionamentos, a esposa do suspeito disse que durante os 14 anos de casamento, Gil Romero nunca demonstrou sinais de violência. “Não consigo assimilar a situação, até porque eu não vivi com monstros. Eu nunca conheci esse lado, pelo contrário, ele sempre foi uma pessoa que até as pessoas que moram lá perto ele ajudava”, destacou Ana.

Ela também alega não ter tido nenhuma participação no crime e que não sabia onde estava Gil Romero enquanto estava foragido. Conforme o advogado, os celulares de Ana Júlia e familiares foram apreendidos pela polícia logo se iniciaram as buscas por Débora.

“Nunca participei [do crime]. Vivi com ele [Gil Romero] há 14 anos. Nunca soube de nada, porque ele tinha o celular dele, e eu o meu. Ele vivia a vida dele, mexia no celular dele. Eu não tinha noção para onde esse homem estava, tanto que eu sai com a mãe dele para saber se ele estava nas proximidades”, disse a esposa de Gil.

A esposa de Gil Romero também destacou que é vítima de Gil por ter sido traída, enganada e por ter perdido o emprego. “Eu estou passando por tudo isso porque eu perdi o meu emprego. Eu tinha um sonho de pagar minha faculdade e agora eu não tenho da onde tirar esse dinheiro para pagar minha faculdade. A situação de não querer engravidar é porque eu sempre tive um objetivo na minha vida de trabalhar. Sempre me sustentei, trabalhar e pagar a minha faculdade e futuramente ter um filho. Foi opção minha não ter um filho”, disse.

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Na ocasião também foi questionado sobre o gênero de Ana Júlia, sobre ela ser uma mulher transsexual, e que não poderia ter filhos, e por isso teria pego o Arthur, o bebê de Débora. Nesse momento o advogado de Ana respondeu as noticias eram infundadas, que obviamente que Ana Júlia era geneticamente mulher. Ele também ressaltou que a principal indagação dos delegados, durante a reunião, seria para saber se Ana Júlia era uma mulher trans.

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Nós ainda tivemos acesso aos autos de que a Ana Júlia seria uma mulher trans e queria o filho. Isso é um absurdo, é uma coisa que nós temos que repudiar e parabenizar o trabalho da Polícia Civil do Estado Amazonas que excluiu Ana Júlia do inquérito policial por ausência de provas e principalmente por ter certeza da não participação de Ana Júlia no crime”

Polícia descarta participação de Ana Júlia no crime

A Polícia Civil do Amazonas descartou o envolvimento de Ana Julia Azevedo Ribeiro, esposa de Gil Romero Machado Batista, no caso da morte de Débora da Silva Alves, de 18 anos, ocorrido no dia 29 de julho em Manaus.

Ana Júlia chegou a ser procurada pela polícia, e presa na manhã da quinta-feira (10) após se apresentar à delegacia. A polícia pediu a prisão dela por considerar que ela mentiu em depoimento sobre o caso. Mas, Ana Júlia foi solta após audiência de custódia no mesmo dia.

 

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