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4 anos atrásno
Depois de ter passado pelas mãos de quatro juízes e estes se julgarem suspeitos, finalmente hoje foi definido que o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Celso de Paula, é quem vai atuar no processo da morte engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, 42, do morto a facadas e depois o seu corpo jogado em um terreno ermo na área do Tarumã, Zona Oeste, Após uma festa na casa de Alejandro Valeiko, filho da primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko.
Uma das primeiras ações do magistrado, depois de examinar os autos, será agendar as audiências de instrução e data do julgamento, que é quando os réus e testemunhas serão ouvidas pela primeira vez em juízo. Atualmente, o processo ainda está na fase de instrução processual.
O processo contém 4.602 páginas distribuídas em vários volumes tendo como réus os irmãos Paola e Alejandro Valeiko, filhos da primeira dama do município Elizabeth Valeiko, o sargento da Polícia Militar Eliseu Paz e o lutador de MMA Maik Parede. Destes, apenas os dois últimos estão presos.
Morte de Flávio completa um ano
A morte do engenheiro completou um ano no dia 30 do mês passado e a família ainda não está convencida da autoria do crime. “ Nós não vamos nos calar, estamos aqui aguardando que seja feita justiça e que o caso seja definitivamente esclarecido”, disse Aline Rodrigues a irmã do engenheiro na ocasião.
Conforme Aline, a família esperam que toda trama que envolve a morte do seu irmão seja desfeita no decorrer do andamento no processo na justiça. No inquérito policial Maik assumiu ter matado o engenheiro. O crime aconteceu durante uma festa na casa de Alejandro, no condomínio Passaredo, Tarumã.
De acordo com as investigações, a vítima foi levada da casa em um carro oficial da prefeitura municipal de Manaus que estava sendo dirigido pelo sargento Da Paz, e o lutador Maik Parede estava com ele dominando a vítima.
O que preocupava a família da vítima é que quatro juízes se julgaram suspeitos para atuar no caso. Conforme uma das advogadas que está atuando como auxiliar da promotoria Geyza Mitz Dantas Guimarães, o processo começou na 2ª Vara do Tribunal do Júri com o juiz Anésio Pinheiro que se julgou suspeito para atuar no caso por ser amigo de uma das partes.
O processo foi redistribuído e ficou com a juíza Ana Paula Braga que atuou no caso até o dia 18 deste mês e deixou o caso alegando motivos de foro íntimo.
Mais uma vez o processo foi redistribuído e caiu na 3 Vara do Tribunal do Júri nas mãos da juíza Eline Paixão que também alegou foro íntimo e passou a bola parando seu colega Adonaid Tavares que alegou o mesmo motivo para não atuar no caso.
O processo foi redistribuído, para a 1 Vara do Tribunal do Júri e agora o juiz Celso de Paula é quem vai dar continuidade no andamento do processo. O juiz atuou no julgamento emblemático do delegado Sotero, condenado a 30 anos pela morte do advogado Wilson Justo Pinto.
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