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Manaus, AM, Sábado, 20 de Abril de 2024

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Jovem foi assassinada pelo ex e teve o corpo enterrado no quintal de uma chácara, conheça a historia de Kelle Cristina

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Assassinada e enterrada no quintal de uma chácara de Brazlândia pelo ex-companheiro, Kelle Cristina Pereira da Silva, de 23 anos, teve uma infância e adolescência marcada pela violência, abuso sexual e traumas psicológicos. A jovem estava desaparecida desde 4 de janeiro e foi encontrada em estado avançado de decomposição na tarde desta segunda-feira (24/1), no Setor Rural Maranata. Suspeito de cometer o feminicídio, o homem, identificado como Mauro, se matou logo após prestar depoimento na delegacia sobre o desaparecimento da ex.

O Correio teve acesso com exclusividade a depoimentos de pessoas próximas à Kelle, que narram os episódios envolvendo a jovem. O primeiro trauma na vida da moça começou ainda na infância. Aos 11 anos, ela foi expulsa da casa da avó pelos tios. Sem lugar para morar, recebeu o acolhimento de duas mulheres, irmãs do homem o qual ela se casaria em seguida e tinha na época 28 anos.

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Como consta nos autos do processo, entre 2009 e 2012, período em que a vítima tinha idade inferior a 14 anos, o homem começou a abusá-la sexualmente na casa onde moravam, na Quadra 34 de Brazlândia. Kelle teve a adolescência interrompida e engravidou por duas vezes do acusado. Ainda com base no documento, os fatos eram de conhecimento dos familiares da tanto da jovem, quanto do acusado e até do Conselho Tutelar da cidade.

Em depoimento prestado em 2020 na 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), Kelle afirmou ter convivido com o agressor desde os 11 anos, e que, inicialmente, chegou a morar na casa da sogra, mas logo depois alugou a própria residência. A avó da vítima relatou durante o interrogatório que não aceitava a relação dos dois e que sempre discordou da relação, mas Kelle não dava ouvidos.

Indiciamento e condenação

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Os policiais civis da 18ª DP também colheram os depoimentos dos conselhos tutelares da época. Uma mulher, que não atua mais na área, alegou não recordar do relatório produzido por ela e disse que tinha apenas uma “vaga lembrança” de que na Quadra 34 havia uma criança em situação vulnerável. A conselheira defendeu que “todas os casos em que o Conselho Tutelar (da época) foi provocado na sua gestão pelo Poder Judiciário, fora encaminhada resposta e nunca houvera desobediências às determinações judiciais”.

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A PCDF por meio da 18ª DP tomou conhecimento dos fatos e, mesmo depois de 10 anos, deu início imediatamente às investigações. A apuração policial resultou no indiciamento do agressor por estupro de vulnerável. O Correio apurou que o homem foi condenado a 20 anos de prisão pela Justiça do DF. A sentença saiu em 16 de dezembro de 2021.

Após o rompimento do relacionamento marcado por estupros e traumas, Kelle conheceu Mauro. O homem ainda era casado e os dois costumavam se encontrar em uma chácara de Brazlândia, de propriedade dele.

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Segundo as investigações, o relacionamento também era conturbado. “Trata-se de um homem muito possessivo e ciumento”, descreveu o delegado-adjunto da 18ª DP, Ronney Teixeira. Os dois terminaram o namoro, mas ele não aceitava o fim. Em 4 de janeiro, a jovem desapareceu por volta de 12h. O Correio apurou que, minutos antes de sumir, às 11h40, ela havia recebido uma ligação do ex-companheiro, Mauro. Durante as investigações, o suspeito compareceu, na quinta-feira (20/1), à 18ª DP, para prestar depoimento. Um dia depois, ele tirou a própria vida.

Nesta segunda-feira, com o apoio de cães farejadores do CBM-DF, policiais civis da 18ª DP encontraram o corpo da jovem na chácara onde ela se encontrava com o suspeito. O cadáver foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML).

Foto: Divulgação

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