Brasil Menino de 8 anos pede ao papai Noel um coração novo e recebe o transplante. Por Alessandro Nuñes Postado em 21 de janeiro de 2022 2 minutos o tempo de leitura 28 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Google+ Compartilhe no Reddit Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin Compartilhe no Tumblr O pequeno Gladson Garcia Silva, de 8 anos, em um leito no Hospital Albert Einstein, pediu em uma cartinha de Natal ao Papai Noel, um coração novo. Alguns dias depois, o desejo da criança foi realizado. Ele sofria de uma miocardiopatia e foi o primeiro transplante cardíaco infantil realizado pelo hospital onde estava internado. A intervenção também foi a primeira feita através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma parceria entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde. As informações são do Correio Braziliense. Gladson foi diagnosticado com a cardiopatia apenas dois meses antes do procedimento, no início de outubro. “Descobri da pior forma possível, meu filho podia ter morrido dentro de casa”, contou a mãe do menino, Ana Camila da Silva, de 31 anos. Ela contou ainda que os primeiros sintomas eram semelhantes a uma virose, com vômitos e dor de barriga, e que não passavam. Foto: Reprodução Quando o Gladson começou a passar mal, a mãe o levou ao hospital São Mateus, na cidade do Espírito Santo onde a família mora. Depois do longo caminho percorrido entre emergências, insistência da mãe por exames e atendimentos, e uma transferência para um hospital de Vitória, veio o diagnóstico. A miocardiopatia, uma condição na qual o coração desenvolve um tamanho maior do que o comum para a idade, não tem cura e apenas um transplante poderia salvar a vida da criança. Foto: Reprodução O menino foi transferido de Vitória para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em uma UTI móvel no dia 16 de novembro, onde ficou a espera de um novo órgão. “Normalmente o transplante cardíaco infantil é uma via final de qualquer tipo de tratamento”, disse o cardiologista do Einstein, Gustavo Foronda. Comentários com Facebook