Memórias do Amazonas
A História do Nacional Fast Clube – AM
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11 anos atrásno
O Nacional Fast Clube (conhecido por Fast Clube ou simplesmente Fast) é um clube de futebol brasileiro com sede na cidade de Manaus, no estado do Amazonas. Aliás, o Fast é o clube mais nômade do Amazonas, já o vi disputar campeonatos por Manaus, por Itacoatiara e recentemente por Manaquiri. O Fast Clube foi fundado em 8 de julho de 1930 por um grupo de dissidentes do Nacional, e deste então tem uma história de glórias esportivas e de grande rivalidade com o clube do qual se originou. Tem como principal característica o bom trabalho nas categorias de base e frequentemente revelando bons talentos ao estado.
Em âmbito estadual, o Fast surge como a 3ª força histórica do futebol amazonense, tanto em suas campanhas como em sua torcida e seus feitos, dedicado principalmente ao futebol a equipe conseguiu glórias estaduais, regionais e colecionou três participações na principal divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol e títulos interestaduais. Hoje o Fast clube é o clube de melhor estrutura em Manaus, conforme afirmam seus próprios torcedores. Nos últimos seis anos tem conseguido boas campanhas, conquistas na base (infantil, juvenil e juniores), futsal, e taça amazonas/Manaus, apesar da ausência do estadual.
A História do Fast
A década de 20 foi intensa para o futebol amazonense, estávamos na era do amadorismo, futebol praticado pela simples experiência de jogá-lo. O futebol consolidava-se como esporte mais popular da cidade, times surgiam e extiguiam-se seguidamente seus departamentos e atividades futebolísticas.
Em Manaus, o futebol cedo povoou as mentes dos jovens amazonenses, os clubes surgiram pelos idos de 1890. Primeiramente destinavam-se ao esporte náutico e outras diversidades esportivas. Posteriormente, na década de 10 os clubes passaram a priorizar exclusivamente o Foot-Ball.
Porém, foi a década de 30 que promoveu o surgimento do Rolo Compressor, denominando a agremiação clubística em sua ata como Nacional FAST CLUBE, conhecido por suas alcunhas de Clube Cintado, Rolo Compressor, Tricolor de Aço, time formado por indivíduos ligados ao esporte dentre jogadores e dirigentes, todos descontentes com a administração da direção do rival Nacional, entre eles, jogadores de destaque como Marcolino e Rodolfo Gonçalves, assim surgia o Fast Clube, sendo um desbravador autônomo referente a ética e coerência que no clube rival faltavam.
O fato se deu por estes meios, o Coronel Leopoldo Mattos presidia o Nacional Futebol Clube, em determinada Assembléia Geral solicitada pelo capitão do time, zagueiro Rodolpho Gonçalves, o Dr. Waldemar Pedrosa, membro do Conselho Superior do clube, propôs que fosse alterado um dispositivo estatutário que obrigava o atleta a pagar mensalidade de cinco mil reis e sem direito a voto mudando assim a autonomia e liberdade dos jogadores que logo ficaram descontentes. Disseminada a discórdia, os jogadores trataram de fundar um novo clube, que representasse o que o rival não representava mais. Pra isso, o novo clube tinha que seguir alguns critérios:
- As iniciais teriam que ser NFC, as mesmas do rival, Nacional Futebol Clube.
- O escudo teria que permanecer com uma estrela, símbolo do antigo clube rival.
- Ao professor Carlos Mesquita, professor de língua inglesa, do Ginásio Amazonense, coube a tarefa de padronizar a letra F com alguma palavra que simbolizasse o novo time, sendo escolhida a palavra inglesa FAST, significando lépido, ligeiro, ágil, rápido, veloz. E assim ficou: Nacional FAST Clube. Nascia o tricolor do Norte.
- As cores, tricolor, vermelha, branca e azul, representam a bandeira do Amazonas, lendariamente confeccionada para a Guerra de Canudos para os amazonense carregarem frente a batalha.
Primeiro Jogo e Taça
No dia 12 de outubro de 1930 o FAST Clube realizava um torneio-amistoso, no Parque Amazonense, contra o time do Rio Negro e venceu por 2 a 1 ficando de posse da Taça “Silvio Franco”.
Times:
Fast Clube – Reginaldo, Luiz Batista e Rodolpho Gonçalves; Sócrates Batista, Eduardo Cangalhas e Oger Batista; Horácio, Fausto, Valdemar Lisboa, Leonardo e Pequenino. Jogaram ainda, Leno e Luiz Gonzaga.
Rio Negro – Hugo Guimarães, Almir e Vicente; Armando Barbosa, Sebastião e Firmino; Goiot, Moacir Marques, Rochinha, Vidinho e Raimundo Bandeira. Jogaram ainda, Chico Oliveira e Luís Travassos.
O Fast Clube depois de estrear* na premier league (primeira liga), em 1932, também conhecida sagrou-se vice-campeão da competição em uma final contra o rival Rio Negro.
Nesta mesma década o Fast Clube disputou várias finais e por força do destino não as conquistou, dividia com o Rio Negro e União Sportiva o status de destaque local, ambos os scratches eram considerados os melhores elencos de Manaus. Nesta mesma década, o rolo compressor foi convidado a disputar torneios e amistosos interestaduais (eventos não frequentes pela distância e amadorismo local, os recursos escassos e as longas distâncias eram empecilhos enormes para as agremiações que nada lucravam com o esporte). As excursões faziam parte da história dos clubes amazonenses, assim como a promoção de eventos amistosos como o ofertado pelo Fast Clube em 1939, convidando a equipe paraense do Paysandu para uma série de amistosos. O Fast proporcionou uma extensa excursão a convite do Peñarol do Ceará pelos idos do final da década de 30 e começo da de 40, com destaque para viajem ao Maranhão, Pará e Ceará, onde o destaque da equipe era o atacante revelado na base Piolão.
Embora o futebol de Manaus não fosse lucrativo sempre atraía muitos espectadores, principalmente quando se anunciava confrontes entre amazonenses e paraenses no formoso e injustiçado Parque Amazonense. Nos primeiros dez anos de fundação o Fast Clube amargou 06 (seis) vices campeonatos.
Década de 40
Na década de 40 o Clube foi consolidando-se, apareceram mais amistosos e torneios interestaduais, o Fast Clube conquistava o Amazonas. Os primeiros títulos estaduais vieram em forma de um bi-campeonato amazonense, 1948-49, com um belo time comandado por: Raul, Nêgo, Marcílio, Aurélio (considerado o maior zagueiro do Amazonas pelos antigos cronistas), Mário Torres, Waldemir Osório, Paulo Onety (considerado o maior atacante amazonense da história pelos cronistas e jornalistas), Dedé, Zequinha, Lafayette, dentre outros craques. Esta década consolidou o Fast Clube como principal time do estado.
Elenco Bi-campeão:
Raul Cerqueira (Ditó), Canhão e Dedé; Waldemir Osório, Edison Souza e Nêgo; Álvaro, Pereirinha, Paulo Onety, Lafayette Vieira e Careca (Rui); Técnico: João Liberal
A década de 50
O Fast Clube estava prestigiado no futebol regional e despontava com destaque nas rádios e jornais esportivos da região, com o prestígio e reconhecimento declarados o Fast proporcionaria os primeiros confrontos contra os três grandes do RJ. O Vasco da Gama vinha de uma longa excursão ao nordeste e norte, Manaus seria sua parada obrigatória, e o Fast Clube seria seu adversário, o jogo proporcionou grandes emoções. Vitória vascaína por 2×1 no parque amazonense abarrotado de gente. Segue abaixo dados do jogo:
30/03/1950 – Fast Clube 1 X 6 Flamengo
FAST CLUBE – Guilherme (Raul com o marcador de 4 a 0), Canhão e Gatinho; Valdemir Osório, Belo Ferreira e Nêgo; Zé Nery (Mário Matos), Lafayette Vieira, Pereirinha, Paulo Onety e Aderaldo.
08/10/1955 – Fast Clube 1 X 2 Vasco da Gama (RJ)
FAST CLUBE: Jairo, Morcego, Mário, Perota, Almério, Nego, Marcelo, Paulo Onety, Ariosto, Orleans, Paulo Lira.
O Flamengo do Rio de Janeiro veio realizar dois amistosos na capital baré, o evento mexeu com os amazonenses, Era a primeira vez que a equipe rubro-negra proporcionaria amistosos no Amazonas e a capital se preparou com muita expectativa, houve grande tumulto, muitos assistiram em pé espremidos no alambrado.
Em 1959 o Fluminense veio para a realização de amistosos em Manaus, o Fast Clube mais uma vez estava a frente para dos principais amistosos que Manaus recebeu na década, jogo realizado no saudoso Parque Amazonense, o jogo terminou 5×1 para os cariocas, mas na verdade o jogo foi ma grande festa e comemoração. O Fluminense ainda realizaria mais dois amistosos em Manaus onde aplicaria uma humilhante goleada no Nacional F.C, fechando o score em 11×1.
25.06.1959 – Fast Clube 1 x 5 Fluminense FC – RJ
Foi nesta década que veio o terceiro e quarto título estadual em 1954/55. O Esquadrão denominado como Tricolor de Aço e Esquadrão de Aço, com um meio campo comandado por Orleans e o ataque comandado por Paulo Onety freqüentou as primeiras posições e prestígio durantes anos.
A década de 60
Em 1960 o Fast Clube conquistava seu quinto título, com um time arrasador, e foi nesta década que veio a primeira disputa da Copa Norte-Nordeste, denominada também de Nordestão pela imprensa (1968), competição muito disputada na época e de grande importância para as equipes nortistas promoveu lotação de estádios e destaques das equipes do norte durante os quatro anos de disputa.
Em 1961, a equipe pernambucana do Sport de Recife veio a Manaus para a inauguração dos refletores do estádio Ismael Benigno, Colina Um jogo que entrou para a histórica do Rolo Compressor, devido a grande promoção e partidas que antecederam o clássico Norte-Nrdeste, onde o Sport vinha de duas belas vitórias frente a São Raimundo e Santos de Manaus. O jogo foi realizado em fevereiro de 1961, o Fast Clube em uma tarde inspirada aplicou ma goleada por 7×5, levando os amazonenses ao delírio com a bela atuação do Clube Cintado, assim o Fast Clube honrava o Amazonas.
O Fast despontava como referência em Manaus. No dia 09 de agosto de 1968, o Santos pousava em solo amazonense, o jogo estava marcado para o estádio da colina, pertencente ao São Raimundo E.C., era a primeira vez da equipe paulista em território amazonense. Pelé era a grande atração, o Fast Clube vinha com um time formado de alguns valores da terra e tinha como destaque os irmãos Piola. O jogo movimentou Manaus, o resultado terminou 3×0 para os paulistas.
A década de 70
Considerada por muitos a melhor década em que o Fast Clube freqüentou competições de peso e enfrentou adversários populares nacionalmente. Nesta década veio o maior Título do “Tricolor Eterno” no ano de 1970, conquistando a Copa Norte ou Nordestão, Etapa Norte, em excelente participação. Deixando claro nas colunas e artigos da época, que o clube era o melhor do Norte. Na Fase Final da Copa Norte-Nordeste, o Fast Clube deixou escapar o título em um confronto direto com a equipe do Fortaleza que brigava pelo título, jogo disputado na capital com o mesmo nome do clube cearense, com uma derrota amazonense por 4×1 e deixando o título para a equipe cearense que ficou 01 (um) ponto a frente do Tricolor Eterno, os mesmo pontos da equipe do Sport Recife.
Em 1971 o Futebol Clube do Porto veio a Manaus para fazer dois amistosos, o Fast Clube iria mais uma vez protagonizar um confronto histórico frente a equipe portuguesa, no dia 17 de novembro, no estádio Vivaldo Lima com quase 40 mil pessoas, em uma boa partida o Porto vence por 3×1 a equipe Fastiana, considerada a melhor do Norte.
Neste mesmo ano o Fast Clube fora convidado para disputar a Torneio Integração Nacional, competição feita para rivalizar com o novo Campeonato Brasileiro promovido pela desorganizada e suspeita CBD que surgia no ano em questão, o Fast vinha fazendo boa campanha até que fora eliminado da competição pelo tribunal devido a uma confusão em campo referente a um pênalti marcado contra a equipe tricolor na partida contra o Goiás, o Fast vencia o jogo por 1×0 em Goiânia.
A participação do Fast Clube no campeonato brasileiro de 1972 foi prejudicado, onde o favorecimento para o ferrenho rival, onde perdeu a vaga e a participação na competição, o critério usado para a seleção era o campeão do ano anterior tinha direito da disputa, a vaga por direito era do Fast, assim como em 1971 o Fast foi prejudicado pela CBD, assim como várias federações, onde se sentindo lesadas, proporcionaram um belo a bastante divulgado campeonato nacional, rivalizando com o organizado pela CBD, denominado Taça ou Torneio da Integração Nacional.
Veio o Campeonato Brasileiro aos moldes CBD em substituição a Taça Brasil, o Fast Clube teve 03 (três) participações na primeira divisão, sendo a de 1977 e 1978 muito lembrada pelos Fastianos mais antigos e saudosos, o Fast Clube surpreendeu a máquina tricolor do RJ, o Fluminense, em pleno estádio do Maracanã, aplicando 2×1 nos cariocas em 78, no mesmo ano o Fast Clube fez dois grandes jogos no Mineirão e Vivaldão contra Cruzeiro e Atlético-MG respectivamente, os placares foram de 5×4 e 2×1 para os mineiros. Porém o ano de 1977 foi o mais comemorado e efetivo de sucesso devido a única classificação de uma equipe de Manaus para a segunda fase da competição.
O Fast Clube era o atual vice-campeão estadual e a principal força de Manaus, Raulino, Dentinho e Rolinha comandavam a linha de frente do clube cintado, e atrás o ótimo arqueiro Iane defendendo e honrado a camisa tricolor, todos ganhando destaque nacionalmente pelas as belas atuações no certame de 1977. O Fast obteve a posição de 24 lugar. Em 1978, ficou em 8º lugar no Grupo F da primeira fase, que tinha 12 clubes. Na repescagem não foi tão bem. Mesmo assim, terminou a competição em 57º entre 74 participantes.
No ano de 1979 uma grande atração vinha defender o Fast, era o tri-campeão mundial Jairzinho, ao 34 anos de idade vinha fazer história em Manaus, recusou propostas de Paysandu, Nacional e Rio Negro, preferindo Manaus a Belém e ao Fast invés dos outros interessados.
Chegou a década de 80, o Fast era possuidor de uma grande fama no norte, porém não obtivemos tais êxitos nas competições, o Fast disputou a segunda divisão do campeonato Brasileiro (1980 e 1982) tendo participações ruins nos dois anos.
Década de 80 e o Jogo Histórico
No ano de 1980, ao dia 09 de março, houve um jogo histórico, Fast Clube x Cosmos de Nova Iorque se enfrentaram em um amistoso de gala em um Vivaldão lotado com mais de 56 mil pessoas, recorde de público mantido até os dias de hoje e insuperável pela redução da capacidade do estádio em 1995 para 38 mil pessoas.
O jogo contava com várias estrelas de peso como Carlos Alberto (tri-campeão de 70), Beckenbauer, Romerito, Chinaglia, Oscar, todos vestindo a camisa do Cosmos e o Tri-Campeão Clodoaldo pelo Fast, a partida terminou em 0x0. O New York Cosmos extinguiu–se em 15 de setembro de 1984. Pelé jogou até 1977 pelo Cosmos.
Em 1981 participando de um Torneio internacional em Manaus, o Fast sagrou-se vice-campeão do Torneio Internacional Pacto Amazônico, onde equipes colombians, bolivianas e venezuelanas participaram Na mesma década o Fast proporcionou dois amistosos de grande porte onde rivalizou com a seleção polonesa em Manaus, perdendo a partida e contra a seleção boliviana.
A partir de 1986, ano que o Fast Clube ainda fez uma boa campanha no estadual, entrou em uma grave crise financeira embalando uma série de fracassos no estadual e Brasileirão séries B e C, a crise veio junto com o insucesso do futebol amazonense, ocasionado anos sem nenhuma conquista e nem vislumbre em competições de destaque.
Com um breve intervalo na crise d insucessos, em 1991 o time chegou a um vice-campeonato estadual ao empatar em 0x0 com o Nacional que jogava pelo empate.
A Nova Fase
A partir de 2004 o Fast surgiu com destaque no regional, aplicando algumas goleadas e revelando alguns valores. Em 2006 o Fast Clube ressurgia com força total, sendo vice-campeão estadual, fato este ocorrido em 2007 e 2008, mesmos anos em que disputou a Série C do Campeonato Brasileiro.
Em 2006 o Fast promoveu a estréia de Túlio Maravilha que iria atuar pelo Fast na série C do mesmo ano, onde convidou a equipe carioca do Flamengo para um amistoso de grandes margens, jogo terminado em 3×2 para os cariocas em um Vivaldão lotado e muita festa.
Em 2007 foi um ano especial ao Fast Clube, disputando a Copa do Brasil pela primeira vez em sua história, enfrentado a equipe do Vasco da Gama/RJ, até então as equipes tinha se enfrentado somente duas vezes na história (1955 e 1968). Nos anos seguintes o Fast Clube marcou presença na Copa do Brasil (2007, 2008, 2009 e 2011) e finais dos estaduais, assim como em sua categoria de base que vem se mantendo forte e decisiva, revelando bons valores amazonenses.
Em 2009 em parceria com a ULBRA Manaus obteve grande êxito, usufruída até os dias de hoje, o Fast Clube estruturou-se ainda mais para os certames seguintes, adotou o nome Fast Clube/ULBRA devido à forte parceria com a instituição de ensino, aderindo CT e estrutura médica.
* Em 1931 o Fast não consta com participante nas pesquisas realizada, no entanto encontra-se federado a entidade da época. Não há documentos plausíveis que façam “eu” afirmar a participação do Fast neste ano, por motivos não esclarecidos. Porém nada confirma a não participação, está expressa a controvérsia de fatos.
Fontes: Fast Clube , Baú Velho, Botões para Sempre , Wikipedia
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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