Nesta quinta-feira (23/2) o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a ossada humana encontrada na área dos destroços da ponte no rio Curuçá, na BR-319, no interior do Amazonas, é de João Nascimento Fernandes, de 58 anos, que estava desaparecido após a tragédia que aconteceu no dia 28 de setembro de 2022, e deixou quatro mortos, 14 feridos e o homem desaparecido.
Segundo o IML, o procedimento foi concluído em 48 horas, a partir do exame de identificação odontológica. Após a confirmação, os restos mortais do homem foram liberados aos familiares. Somente João Nascimento estava desaparecida, após o acidente registrado em setembro do ano passado.
A ossada foi localizada entre os escombros da estrutura da antiga ponte, por mergulhadores e resgatada por equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).
Diana Fernandes, a filha da vítima, disse que a família acompanhou as buscas logo após o ocorrido, mas mesmo durante quase cinco meses não perderam a esperança que o corpo pudesse ser encontrado.
“Estávamos na expectativa até hoje, quando fomos lá e tivemos a notícia que identificaram o corpo. Na sexta, ligaram dizendo que acharam a ossada e que era para irmos lá para fazerem os exames para saber se era ele. Quase cinco meses para poder conseguirem encontrar e dar alguma resposta”, lamentou.
De acordo com o técnico de necropsia e coordenador operacional do IML, Carlos Procópio, foi feito um processo de identificação odontológica no laboratório, sendo possível ter o resultado de forma eficiente. “Os restos mortais chegaram aqui na sexta-feira, e prontamente realizamos o exame de identificação odontológica pela médica legista Viviane Moura, onde ainda tentamos descobrir a causa do óbito, mas não foi possível pelo estado da ossada. Na segunda-feira, todo o processo estava concluído e a família já está liberada para retirar o corpo.”
Após os exames, os dados colhidos pelos médicos legistas do IML foram enviados ao Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM) para emissão de um laudo técnico efetuado pelos peritos do instituto, onde posteriormente foi comunicada à família a liberação do corpo.
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