Padre Zezinho sofre diversos ataques de Bolsonaristas e abandona as redes sociais: ‘Não lhes sirvo mais como padre’ - No Amazonas é Assim
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Manaus, AM, Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

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Padre Zezinho sofre diversos ataques de Bolsonaristas e abandona as redes sociais: ‘Não lhes sirvo mais como padre’

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Padre Zezinho anunciou que vai se ausentar das redes sociais e o motivo da saída seriam ofensas feitas por Bolsonaristas contra ele, o Papa Francisco e Bispos, além do desrespeito contra Igreja Católica na campanha feita por Bolsonaro e seus apoiadores. Os ataques vão desde calúnias, a agressões verbais com palavras de baixo calão e xingamentos.

Por não concordar com o uso da Igreja católica para fins políticos e por não aceitar ideias de extrema direita o Padre Zezinho foi chamado de “comunista, traidor de Cristo e da Pátria”.  Em resposta as agressões, o sacerdote anunciou na última sexta-feira (14/10) a saída temporária das redes sociais.

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A atitude acontece dois dias após registros de tumulto na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), no dia da Padroeira do Brasil quarta-feira (12/10), quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tumultuaram a missa no santuário com gritos de apoio a Bolsonaro, vaiaram um sacerdotes e agrediram fisicamente funcionários da TV Aparecida.

A confusão generalizada nunca havia sido registrada em qualquer evento na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, até o momento que Bolsonaro chegou. O candidato a reeleição participou da missa, comungou enquanto apoiadores dele, vestidos com a camisa da seleção brasileira faziam arruaça na porta da igreja, alguns até com bebidas alcóolicas nas mãos.

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Mediante toda essa situação Padre Zezinho se pronunciou. “Cansei de abrir espaço para católicos super politizados, irados e insatisfeitos com nossa Igreja. Estou me retirando até dia 31”, escreveu em uma postagem. “Não querem catequese, nem o Vaticano II, nem os documentos da CNBB , nem nenhuma orientação social e espiritual. Já escolheram ser catequizados por dois poderosos políticos brasileiros”, disse.

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“Meus 81 anos, meus 56 anos de padre, meus 102 livros, minha cultura religiosa, minhas mais de 2 mil canções nada dizem para eles. Insistem que não lhes sirvo mais como padre e pregador para eles. (…) A Bíblia nada lhes diz. Só conhecem as passagens políticas que ajudem o seu partido. Padre bom é o que vota como eles”, desabafou.

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Nos comentários, alguns seguidores do líder religioso lamentaram os ataques e desejaram força e coragem para o sacerdote.

Ainda na postagem, Padre Zezinho alertou que os eleitores de Bolsonaro não aceitam “nenhuma pregação moderada que propõe diálogo político, social e ecumênico”, e que somente no dia posterior às eleições, 31 de outubro, voltará a conversar com os “católicos serenos” que “ainda querem catequese espiritual e social e comportamental”.

Padre Zezinho sofre diversos ataques de Bolsonaristas e abandona as redes sociais: ‘Não lhes sirvo mais como padre’ – Imagem: Divulgação

 

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