Peixe Assexuado da Amazônia sobrevive há pelo menos 500 mil gerações - No Amazonas é Assim
Nos Siga nas Redes Sociais
Manaus, AM, terça, 05 de novembro de 2024

Amazonas

Peixe Assexuado da Amazônia sobrevive há pelo menos 500 mil gerações

Publicado

no

Manaus – A reprodução assexuada dos peixes molinésia da Amazônia está chamando atenção de pesquisadores da Universidade de Würzburg que publicaram um estudo na revista Nature Ecology and Evolution sobre o caso, de acordo com o site da BBC Brasil.

Peixe da Amazônia que se reproduz sem sexo é estudado na Europa / Foto : Divulgação

Peixe da Amazônia que se reproduz sem sexo é estudado na Europa / Foto : Divulgação

A teoria da evolução sugere que as espécies que se reproduzem de forma assexuada tendem a desaparecer rapidamente, uma vez que seu genoma acumula mutações mortais ao longo do tempo, o que não aconteceu com as molinésias.

Molinésia-amazona sobrevive há pelo menos 500 mil gerações, muito mais do que a média observada em espécies com reprodução assexuada | Foto: Science Photo Library

Molinésia-amazona sobrevive há pelo menos 500 mil gerações, muito mais do que a média observada em espécies com reprodução assexuada | Foto: Science Photo Library

Sobrevivente persistente

A molinésia-amazona sobrevive há cerca de meio milhão de gerações – muito além do que a teoria sugeria.

Mas não foi só isso. Quando os cientistas procuraram indícios de decadência genômica a longo prazo, havia muito poucos, como o professor Schartl explicou:

“O que encontramos é que esse peixe preservou seu genoma híbrido e o que sabemos da criação de plantas ou animais é que, quando tentamos fazer algo melhor, criamos um híbrido”.

E ele acha que é esse “vigor híbrido” que sustenta a sobrevivência persistente da molinésia-amazona.

“O que a natureza tem feito é criar desde o início um bom híbrido, que prosperou”.

“É claro que há mutações, mas o que sentimos e que não foi levado em consideração é que a evolução eliminará as mutações deletérias e somente aqueles que se tornam melhores, com boas mutações, prosperarão”.

Ao comentar o trabalho, Laurence Loewe, professor assistente no Instituto para a Descoberta de Wisconsin, da Universidade de Wisconsin-Madison, disse à BBC:

Publicidade
Entre no nosso grupo de Whatsapp

“Normalmente, as espécies sem recombinação regular não são muito duradouras na forma evolutiva. No entanto, a molinésia-amazona parece ter encontrado uma maneira de sobreviver por um tempo surpreendentemente longo sem acumular sinais de decomposição genômica”.

“Para descobrir como isso ocorre, provavelmente teremos que combinar muitos dos grandes avanços na genética evolutiva dos últimos 100 anos”.

Deixe seu comentário aqui embaixo 👇…

Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

Continue Lendo
Publicidade Confira as últimas notícias do TCE-AM

Curta a gente no Facebook

Notícias da ALEAM

Lendas Amazônicas, Urbanas e Folclóricas!

Bora Falar de Direito?

Confira as dicas de direito

Governo do Amazonas

Últimas notícias do Governo do AM

Tribunal de Contas do Amazonas

Últimas Notícias do TCE-AM

Assembleia Legislativa do AM

Últimas notícias da ALE-AM

Entre em nosso Grupo no Whatsapp

Participe do nosso grupo no Whatsapp

Últimas Atualizações