Publicado
1 ano atrásno
Por
Jussara Melo
A Polícia Federal apreendeu, nesta quarta-feira (26/7), o marido de Hyara Flor como principal suspeito de matar a própria esposa, de 14 anos, em Guaratinga, sul da Bahia. O também adolescente foi encontrado em Vila Velha, no Espírito Santo, e por também ter menos de 18 anos, será levado para a Delegacia Especializada do Adolescente em Conflito com a Lei.
De acordo com a polícia, o adolescente, que tem 14 anos, é suspeito de cometer um ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado (feminicídio). Hyara Flor da comunidade cigana foi baleada no dia 6 de julho, dentro da casa que morava com o marido. Logo após o crime, o marido e os familiares dele fugiram da cidade.
A polícia rastreou o veículo e descobriu que o grupo evitou rodovias movimentadas e seguiu por pequenas cidades da Bahia e do Espírito Santo, até Vitória, onde tentaram ficar na casa de parentes. Desde então, a polícia tentava localizar o suspeito e a família dele.
Nesta quarta, o delegado responsável pelo caso, Robson Andrade, confirmou que ele havia sido apreendido. Posteriormente, a Polícia Federal do Espírito Santo enviou uma nota, comunicando a apreensão do adolescente.
Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o pai de Hyara, Hiago Alves, comemorou a apreensão do suspeito. Na publicação, ele diz que “todos foram presos”. Apesar disso, a única informação divulgada pela polícia é que o adolescente foi apreendido. Além disso, não há nenhum mandado de prisão contra os familiares do suspeito.
Segundo a família de Hyara, a morte da adolescente foi uma vingança planejada. O tio e a sogra da vítima tinham um relacionamento extraconjugal, o que já era sabido pela comunidade cigana, inclusive pelos parentes da vítima.
Apesar disso, o casamento de Hyara e do suspeito foi concedido porque, meses antes, a garota teve um noivado desmanchado. Na comunidade, situações como essa não são bem vistas e, por isso, o pai da menina aprovou o segundo noivado, dessa vez com o adolescente de 14 anos.
“Eles aproveitaram a fragilidade de minha filha ter terminado um noivado. Ele já me pediu (a mão da filha) e eu disse: ‘dou tranquilo’. Ele (o pai do suspeito) aproveitou o momento”, disse Hiago Alves, pai de Hyara.
O assassinato aconteceu apenas 45 dias após o casamento dos adolescentes. Um laudo da perícia apontou que o tiro foi feito por alguém a, no máximo, 25 centímetros de distância, porém não se sabe em que situação se deu o disparo, se foi ou não acidental.
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