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12 anos atrásno
Em 1500 o explorador espanhol Vicente Yáñez Pinzón e a tripulação liderada por ele foram os primeiros europeus a navegar no rio. Pinzón chamou o rio de Río Santa María del Mar Dulce, o que posteriormente foi reduzido para Mar Dulce (literalmente “Mar Doce”), devido à quantidade de água doce impulsionada pela correnteza do rio para dentro do Oceano Atlântico.
Por 350 anos após a descoberta do Amazonas pelos europeus, a parte portuguesa da bacia do rio permaneceu um cenário abandonado, servindo exclusivamente como fonte de alimentos obtidos através da coleta e da agricultura pelos povos indígenas que haviam sobrevivido à chegada das doenças trazidas pelos europeus.
De lá até os dias atuais diversos exploradores já cruzaram todo o Rio Amazonas, inclusive existem várias reportágens sobre isso (resolvi colocar apenas a síntese publicada pelo Globo Natureza – Amazonas, nascente e foz).
Por muito tempo existiu uma certa curiosidade de qual seria o maior do rio do mundo se seria o rio Amazonas ou o rio Nilo, porém, depois de diversos estudos realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com a Agência Nacional de Águas (ANA), e o Instituto Nacional Geográfico do Peru (IGN) foi confirmado que o Amazonas – e não o Nilo – deveria ficar com o título de “o longo rio da terra”.
O problema estava justamente no que se diz “a nascente do rio Amazonas”. Diversas fontes afirmavam que a nascente do rio Amazonas estava nas cabeceiras do rio Marañon. Porém, devido às novas pesquisas, os cientistas peruanos e brasileiros (expedição científica em 2007 com IBGE, INPE, ANA, IGN) descobriram que sua nascente tem por origem a laguna McIntyre no Nevado Mismi ao sul do Peru.
O Rio Amazonas começa na Cordilheira dos Andes, no Peru. Suas águas percorrem quase sete mil quilômetros até chegar à foz, na costa brasileira. Ele lança no Atlântico 1/5 da água doce despejados nos oceanos de todo o planeta.
Para o estudo usaram-se imagens de satélites de observação da Terra para mapear e medir o nosso planeta e suas feições. Os cientistas interpretam as imagens diretamente na tela do computador e esse equipamento fornecia medidas precisas, foram analisadas pelos pesquisadores.
Diante de imagens dos rios Nilo e Amazonas, os cientistas verificaram que os dois são mais longos do que se acreditavam até então. Eles analisaram tanto o rio Nilo quanto o rio Amazonas desde as suas nascentes até a sua foz, o ponto em que eles deságuam no mar. Os resultados indicaram que, seguindo os cursos mais longos de ambos os rios que foram identificados – e não aqueles que transportam mais água -, o rio Amazonas mede 6.992 quilômetros, enquanto o rio Nilo, 6.852. Assim sendo o Amazonas é o mais extenso rio do nosso planeta.
Por ser um rio monstruoso que nasce nonos Andes Peruanos, algumas imagens abaixo podem não ser necessariamente NO AMAZONAS. Desde a sua nascente até a sua foz, o Rio Amazonas recebe vários nomes, começando por Carhuasanta, em sua nascente, Lioqueta, Apurimac, Rio Ene, Rio Tambo, Ucayali e Solimões, antes de chegar ao Rio Negro, a partir daí então ele passa a ser o tão famoso Rio Amazonas.
Em toda a sua extensão no território brasileiro, o rio é navegável, pois apresenta apenas 82 m de desnível colaborando com a navegação, assim ele pode receber embarcações das mais variadas, favorecendo o progresso desde a sua foz na cidade de Belém no Pará, até Manaus no Amazonas.
O Rio oferece a maior bacia hidrográfica do planeta com mais de sete milhões de quilômetros quadrados, e graças a isso a Floresta Amazônica é muito rica em sua flora e também na fauna, oferecendo espécies que não são encontradas em outras partes do mundo, já que durante as épocas de chuva, grande parte da floresta fica inundada, oferecendo grande riqueza em nutrientes a floresta. O Rio também oferece importantes portos que contribuem com o progresso de muitos municípios, entre eles o município de Iquitos, no Peru, Letícia na Colômbia e Manaus no Brasil.
O Rio Amazonas atinge profundidades de 120 metros em vários trechos. A famosa Estátua da Liberdade, com 91,5 metros de altura que adorna Nova York, ficaria inteiramente submersa se fosse colocada num desses lugares do Rio.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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