Após estreiar como novo modal de transporte na cidade de Manaus, na quarta-feira (12), o sistema de bicicletas compartilhadas ManôBike com menos de 24h após a inauguração, já registra quatro sinistros por conta de atos de vandalismo. O caso mais grave foi registrado na estação 9, instalada no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde uma bike teve parte do guidom cerrado e a cesta furtada.
A empresa operadora do sistema, Samba/Serttel, informa que denúncias podem ser feitas imediatamente à Central de Atendimento ao Cliente pelo número 4003-0387, para que seja acionada a assistência técnica local. Nos casos ocorridos, a operadora já está atuando para reparar os danos causados. O custo médio da operação em Manaus, incluindo manutenção, é de R$ 10 mil.
O presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Claudio Guenka, esteve na estação nesta quinta-feira, 13/4. O Implurb é responsável pelo contrato de Termo de Cooperação sem ônus para o Município. “Vamos tomar as medidas necessárias, mas inicialmente queremos que a população se conscientize do sentimento de que o projeto é da cidade, pertence a cada cidadão. É um bem que fica para a população e não podemos deixar que isso ocorra”, declarou.
A empresa responsável vai apurar os casos
Na segunda-feira, 17, após o feriado, será realizada uma reunião com a empresa para verificar os meios para se apurar o que ocorreu. “A Prefeitura de Manaus, por ação do prefeito Arthur Virgílio Neto, está implantando inovações na cidade, mas é preciso apoio de todos. Não gostaríamos, na verdade, que nenhuma bicicleta fosse danificada. É um tipo de equipamento urbano que não precisa de vigilância, mas vamos pedir apoio da Guarda Municipal”, observou Guenka.
Quem passou pelo local enquanto as bikes danificadas eram recolhidas lamentou o episódio. “As pessoas precisam respeitar a bicicleta. Não é porque o benefício é público, que a população deve achar que pode destruir ou levar e não devolver. A ideia é ótima, principalmente para o trânsito aqui de Manaus”, disse a pedagoga Janete Canto, 41. “Essa ideia é ‘maneira’, facilita para quem precisa. É uma pena ainda ter por aí quem queira fazer o mal”, completou o carregador André Silva, 25.
A empresa assinou Termo de Cooperação com a prefeitura
O custo médio da operação em Manaus, incluindo manutenção, é de R$ 10 mil – Fotos: Divulgação
O projeto
Além da questão da mobilidade e do incentivo a meios não poluentes e que visam à melhoria na qualidade de vida dos cidadãos, o sistema de bicicletas compartilhadas também favorece a política de fortalecimento ao turismo.
A operação do sistema é feita pela Samba Transportes Sustentáveis, do Grupo Serttel, com patrocínio da Hapvida. A empresa assinou Termo de Cooperação com a prefeitura, após sair vencedora do edital de Chamamento Público lançado pelo Implurb.
São 11 estações em operação, que estão localizadas em lugares emblemáticos da capital, tais como o próprio “mercadão”, a centenária avenida Eduardo Ribeiro, a Igreja N.S. dos Remédios, a Praça do Congresso, a Beneficente Portuguesa e outros.
O sistema funcionará de segunda-feira a domingo, das 6h às 23h, para retirada do equipamento, e 24h para devolução. Manaus terá 110 bikes disponíveis para as 11 estações, mas a rede poderá ser ampliada futuramente, conforme demanda.
Sistema de Compartilhamento de Bicicletas Manôbike em menos de 24h já sofre vandalismo em Manaus
Com informações da assessoria