Publicado
3 anos atrásno
Por
Alessandro Nuñes
Durante a ação, quatro estabelecimentos foram notificados
Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), agentes da Central Integrada de Fiscalização (CIF) deflagraram, nesta quarta-feira (22/12), uma ação com foco no setor comercial. Neste primeiro dia de fiscalizações, o comércio irregular de materiais e sucatas metálicas foi alvo da CIF na zona norte de Manaus. Durante a ação, quatro estabelecimentos foram notificados.
As fiscalizações iniciaram nesta quarta-feira e seguem até a próxima sexta-feira (24/12), com objetivo de vistoriar estabelecimentos comerciais de diferentes segmentos.
De acordo com o coordenador da CIF, tenente-coronel Frank Eduardo, o objetivo da ação deste fim de ano no setor comercial é avaliar denúncias específicas que foram repassadas para a SSP-AM, além de verificar outras irregularidades. “No primeiro dia, a ação foi relacionada aos ferros velhos irregulares que podem estar receptando peças de veículos roubados. E, hoje, a Polícia Militar, Civil e todos os órgãos atuaram em conjunto para fazer a fiscalização e verificar se as denúncias procedem”, explicou.
Ao todo, sete locais foram fiscalizados pelos agentes da CIF nos bairros Santa Etelvina, Monte das Oliveiras e Terra Nova, na zona norte de Manaus.
Notificados – A sucataria Rui, localizada na Rua 7 de Maio, bairro Santa Etelvina foi notificada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) por não possuir o projeto aprovado junto à corporação. Na mesma rua, a sucataria Sete Metais também foi notificada pela falta de equipamentos adequados de orientação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas (CBMAM).
O sucatão Júnior, localizado na Rua Achuarana, bairro Monte das Oliveiras, foi notificado pelo CBMAM por não possuir também o projeto aprovado junto à corporação. Segundo os agentes, a empresa funcionava de forma ilegal. No local, a Polícia Civil também iniciou um processo de investigação por conta das peças de veículos que foram encontradas no local.
O proprietário deve comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos e apresentar os documentos legais. A Casa da Sucata, localizada na Avenida Tenente Roxana Bonessi, bairro Santa Etelvina, foi notificada pelo Corpo de Bombeiros por não possuir licença de funcionamento.
De acordo com o sargento David Lúcio, da Diretoria de Atividade Técnica (DTA), do CBMAM, cada órgão foi responsável por atuar em sua competência. Os agentes fizeram as exigências legais e ações de prevenção e orientação. “No caso do Corpo de Bombeiros, estamos verificando se o estabelecimento possui a licença. Se não possuir, o proprietário é notificado e orientado para ter um projeto de incêndio provado junto ao CBMAM e evitar grandes sinistros”, explicou.
Em um estabelecimento, o sargento informou que constatou uma estrutura grande, mas com materiais de combustíveis colocados de forma desorganizada, causando um grande risco para a população. O local foi notificado. “O estabelecimento não tem a licença que atesta a existência de equipamentos contra incêndio e pânico, é necessário esse projeto, um documento que comprove. Quando o local não tem, é notificado para procurar o Corpo de Bombeiros no prazo de 15 dias, caso contrário, deve efetuar o pagamento de uma multa”, completou.
A comerciante Iaciara Lima teve o estabelecimento fiscalizado durante a CIF. Ela destacou a importância da ação. “Eu acho muito importante, pelo menos estão fiscalizando, pois tem muita gente irregular”, disse.
Participantes – Além da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Corpo de Bombeiros Militar (CBMAM), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) também participou da fiscalização, assim como o Programa Estadual de Proteção e Orientação do Consumidor (PROCON/AM), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) e Instituto de Mobilidade Urbana (IMMU).
Disque denúncia – O tenente-coronel Frank Eduardo ressaltou que a população pode colaborar com qualquer tipo de denúncia diretamente ao disque-denúncia da SSP-AM, o 181. “Podem fazer denúncia para o 181 ou o 190 da Polícia Militar, em ambos, a população será bem recebida e as denúncias serão repassadas para apurarmos”, finaliza.
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