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1 ano atrásno
Antigamente devido a polarização política presente no Brasil e no mundo, diversos temas têm dividido a população. No Brasil, uma temática em especial tem chamado a atenção: de um lado, algumas pessoas apontam a existência de um movimento ideológico chamado Marxismo Cultural, cujo objetivo seria converter, a partir de valores culturais, a sociedade em um modelo comunista; do outro, há aqueles que afirmam que o termo é uma invenção do setor ultraconservador da direita e que este plano não existe nas teorias escritas por Karl Marx.
Porém, dessa discussão, nasceu um novo termo chamado Monarkismo Cultural, encabeçada pelo pensador contemporâneo Bruno Ayub, o Monark.
Nos tempos atuais, é notável a ascensão das redes sociais como plataformas de expressão e interação. No entanto, juntamente com essa liberdade de comunicação, surgiu uma tendência preocupante: indivíduos que se autoproclamam especialistas em todos os assuntos, mesmo sem possuírem conhecimento substancial sobre eles, e é aqui que começa o movimento chamado Monarkismo Cultural.
O termo Monarkismo Cultural vem do codinome do youtuber Monark, associado à essa cultura de ignorância generalizada, em que as redes sociais se tornaram o palco para comentários infundados e sem base sólida de conhecimento.
A expressão Monarkismo Cultural, da forma que é compreendida hoje, teve origem a partir de 2018, quando de forma caseira em Curitiba (PR) o carioca Igor Coelho, conhecido como Igor 3k, e o paulista Bruno Aiub, chamado de Monark, se conheceram e iniciaram o Flow Podcast. Durante os programas do Flow Podcast, marcado pela informalidade, falas de palavrões, consumo de bebidas alcoolicas e eventualmente fumo de maconha, foi o cenário perfeito para que nascesse o monarkismo cultural.
Um dos aspectos que norteia o Monarkismo Cultural é a cultura do “sabe-tudo”, portanto, as pessoas senteme-se livre por meio das redes sociais expressar suas opiniões sobre qualquer assunto e ainda são capazes de assumir uma postura arrogante, agindo como se fossem especialistas em todos os campos, independentemente de seu nível de conhecimento. Essa cultura do “sabe-tudo” se baseia na ilusão de que uma breve pesquisa online é suficiente para dominar um tema complexo.
Claro que a falta de conhecimento especializado, faz com que esses comunicadores façam comentários infundados e superficiais tornam-se predominantes, minando o valor do conhecimento embasado e da expertise verdadeira.
Assim, pessoas sem qualificações ou formação adequada frequentemente se aventuram a opinar sobre assuntos complexos, contribuindo para a propagação de desinformação e a criação de narrativas distorcidas, aumentando aind amais o efeito da polarização e radicalização, uma vez que a disseminação de informações equivocadas e a falta de embasamento técnico ampliam a polarização em debates online.
No Monarkismo Cultural não há uma compreensão aprofundada dos tópicos discutidos, indivíduos tendem a se posicionar de maneira extremista, fechando-se para opiniões divergentes e perpetuando bolhas de pensamento. Fazendo com que pessoas se tornem cada vez mais radicalizadas e a radicalização dos debates nas redes sociais geram uma lacuna entre a opinião pública e especialistas qualificados, dificultando a busca por soluções reais para problemas complexos.
Em resumo, o Monarkismo Cultural é essa era dos especialistas de rede social, que opinam sobre todos os assuntos sem possuir conhecimento sólido, e claro, é um fenômeno preocupante. Essa cultura de ignorância generalizada mina a credibilidade do conhecimento especializado, contribui para a polarização e impede a busca por soluções efetivas para os desafios da sociedade. No lado oposto do Monarkismo Cultural está a promoção da educação, o pensamento crítico e o acesso a fontes confiáveis para combater esse problema, visando construir uma cultura de diálogo informado e embasado nas redes sociais.
No contexto das redes sociais, é importante reconhecer que a liberdade de expressão não está acima da lei e que as pessoas devem ser responsabilizadas por opiniões criminosas ou prejudiciais que propagam online. Embora as redes sociais tenham proporcionado uma plataforma para a livre troca de ideias, não podem servir como um refúgio para discursos de ódio, incitação à violência, difamação ou outras formas de comportamento criminoso.
As leis existentes, como as que protegem contra difamação, calúnia, ameaças e incitação ao ódio, se aplicam tanto no mundo virtual como no mundo físico. É necessário que as autoridades e as plataformas de mídia social trabalhem em conjunto para garantir que essas leis sejam aplicadas de maneira eficaz e consistente.
Além disso, é essencial que os usuários das redes sociais também assumam sua responsabilidade individual ao exercer sua liberdade de expressão. Devemos adotar uma abordagem consciente e ética ao compartilhar nossas opiniões, respeitando os limites da lei e considerando o impacto que nossas palavras podem ter na sociedade.
A conscientização sobre as consequências legais das opiniões criminosas nas redes sociais deve ser difundida e reforçada. Isso inclui educar as pessoas sobre os limites da liberdade de expressão, promover a alfabetização digital e incentivar a denúncia de comportamentos criminosos ou prejudiciais às autoridades competentes.
Em última análise, é fundamental encontrar um equilíbrio entre a proteção dos direitos individuais à expressão e a salvaguarda da sociedade contra discursos criminosos. Somente por meio de uma abordagem legalmente responsável e consciente nas redes sociais poderemos garantir um ambiente virtual seguro e saudável para todos os usuários.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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