Polícia
Conheça quem são as 7 vítimas da chacina no bar em Sinop
Perícia identificou os 7 mortos na chacina em um bar da cidade de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), no final da tarde de terça-feira (21). Entre as vítimas estão pai e filha, clientes e o dono do bar.
Saiba quem são as 7 vítimas da chacina no bar em Sinop:
Pai e filha, morreram alvejados durante chacina – Imagem: Divulgação
Larissa Frasão de Almeida – 12 anos (filha de Getúlio, que também foi morto, e de Raquel Gomes de Almeida, que sobreviveu à chacina)
Getúlio Rodrigues Frasão Júnior – 36 anos (pai de Larissa e marido de Raquel Gomes de Almeida, que sobreviveu à chacina)
Getúlio e a filha Larissa eram naturais do Maranhão e os corpos devem ser levados para o município de Governador Nunes Freira, a 224 km de São Luís, na manhã desta quinta-feira (22/2). O pai morava em Mato Grosso há cerca de três anos e trabalhava como pedreiro. A filha havia se mudado recentemente para Sinop para estudar, segundo a família.
Duas pessoas sobreviveram: Raquel Gomes de Almeida, mãe de Raquel e esposa de Getúlio, e Luiz Carlos Souza Barbosa, sobrinho de Getúlio.
Orisberto estava na lugar e na hora errada – Imagem: Divulgação
Orisberto Pereira Sousa – 38 anos
Ele trabalhava no bar em que tudo aconteceu e, segundo informações do irmão, a vítima estava “no lugar e hora errada”. “O meu irmão foi morto covardemente. Infelizmente ele estava no lugar errado e na hora errada” afirmou Antônio Pereira Sousa, irmão mais novo da vítima. Na ausência do proprietário do bar ( que também está entre as vítimas) era Orisberto quem abria e fechava o local.
O catarinense Adriano Balbinote morreu na chacina – Imagem: Divulgação
Adriano Balbinote – 46 anos
O catarinense Adriano Balbinote, de 46 anos, está entre as sete vítimas da chacina em um bar de Sinop/MT, a 500 km de Cuiabá, na tarde de terça-feira (21). Natural de Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, ele morava há 23 anos no município mato-grossense. Adriano estava sentado tomando cerveja quando dois homens armados renderam pessoas que estavam no bar. Um deles matou as vítimas com tiros de espingarda calibre 12 mm. O xanxerense até tentou correr, mas acabou atingido pelas costas e caiu na calçada.
Josué Ramos Tenório, vítima da chacina em um bar de Sinop (MT) tinha parado no local do crime apenas para assistir o grupo que jogava sinuca. – Imagem: Divulgação
Josué Ramos Tenório – 48 anos
De acordo com um dos filhos de Josué, assistir aos jogos era o lazer do pai. “Ele sempre ia ao bar, gostava de assistir, acompanhar o pessoal jogar. Ele nem estava jogando, estava assistindo. Nossa família está arrasada, todos sem entender”, ressaltou.
Josué, que também era conhecido como “Zué”, deixa a esposa e quatro filhos, dois dos quais adotivos.
Maciel Bruno, proprietário do bar – Imagem: Divulgação
Maciel Bruno era o dono do Bar, vítima da chacina em Sinop. Ele chegou a gravar um vídeo exibindo o dinheiro ganho na aposta minutos antes do assassinato, no registro ele mostra bolo de notas que ganhou de bolsonaristas no jogo. Vestindo boné e camiseta brancos, ele foi o primeiro alvo dos assassinos que pegaram o dinheiro de volta.
“Aqui, ó: [apostei] 10 mil na parada”, diz o sujeito, com o taco de sinuca no braço e a grana nas mãos, mostrando o que ganhou depois: “20 mil”, grita ele repetidas vezes.
Elizeu Santos da Silva foi socorrido no local em estado grave e morreu no hospital – Imagem: Divulgação
Elizeu Santos da Silva – 47 anos (ele chegou a ser socorrido com vida, mas morreu ainda na noite da terça-feira no hospital)
Assassinos
Dupla que cometeu a chacina foi identificada como Edgar Ricardo de Oliveira, 30, e Ezequias Souza Ribeiro, 27. Segundo apurado pela reportagem do , Edgar e Ezequias estavam jogando sinuca com as vítimas e perderam uma quantidade expressiva em dinheiro.
O grupo de homens começou a zombar dos ‘perdedores’, que chegaram a ir embora do local. Porém, minutos depois, a dupla voltou em posse de uma pistola 380 e uma espingarda calibre 12. Imagens da câmera de segurança mostram o momento que Ezequias manda as vítimas ficarem contra a parede, ele segura a pistola.
Ainda na rua, Edgar organiza algumas coisas na caminhonete – que é dele – e tira do banco traseiro a espingarda. Em seguida, ele se junta ao comparsa e mata as vítimas. Depois do crime, eles fogem levando o dinheiro da aposta que estava na mesa de sinuca.
