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Fiéis fazem fila para ver o corpo de Guilherme de Pádua que deixa igreja sob aplausos
O corpo de Guilherme de Pádua, condenado por matar a atriz Daniela Perez em 1992, deixou a Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, por volta de 13h30 desta segunda-feira (7/11), sob aplausos. O ex-ator morreu após sofrer um infarto na noite deste domingo (6/11). Centenas de pessoas entre, fieis da igreja, bolsonaristas, familiares e amigos, chegaram a fazer fila para acompanhar o velório em um dos salões do templo.
Pastor Guilherme de Pádua estava à frente de um departamento de assistência na Igreja Batista da Lagoinha para pessoas que foram presas, de acordo com pastor Márcio Valadão, o ministério tem oito casas que abrigam os ex-presidiários, que também são encaminhados para emprego. “Se não dá apoio, eles voltam (para o crime)”, disse o pastor Márcio Valadão, presidente e fundador da Igreja Batista da Lagoinha, logo após a celebração do culto fúnebre.
Bolsonaristas e fiéis que eram liderados pelo ex-ator fizeram homenagens durante o velório e destacaram o acolhimento recebido pela direção das casas. Um dos participantes classificou Guilherme como amoroso e engajado na recuperação de detentos.
De acordo com o depoimento, Guilherme auxiliava os participantes com moradia, alimentação e incentivo para mudança de vida. “Ele chegou a pagar um curso do próprio bolso para mim”, disse um dos fiéis, que afirmou ter deixado o crime para se dedicar à confeitaria.
Familiares de Guilherme, como a esposa dele, Juliana Lacerda, também falaram sobre o ex-ator. Segundo ela, o casal tinha um casamento “abençoado por Jesus” e que os projetos do marido nas cadeias “não iriam morrer”.
Um dos irmãos de Pádua afirmou que, em seu último encontro com com o ex-ator, ele demonstrou angústia sobre “como seria sua morte”. De acordo com o familiar, Guilherme temia não ter uma morte tranquila. Em seguida, ele foi até o caixão e destacou o sorriso do ex-ator. “Você venceu”, disse.
