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Manaus, AM, Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

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Prefeitura encerra Agosto Dourado com homenagem à ‘Mãe Doadora do Ano’

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A Maternidade Dr. Moura Tapajóz (MMT), da Prefeitura de Manaus, encerrou nesta segunda-feira, 31/8, as atividades do Agosto Dourado na maternidade, homenageando a maior doadora de leite do ano, Camila dos Santos Souza, que doou mais de 20.000 mililitros, de agosto de 2019 até agosto deste ano, ao Posto de Coleta de Leite Humano da maternidade.

O Posto de Coleta de Leite Humano da MMT, também conhecido como “Cantinho da Amamentação”, funciona 24 horas e é responsável por dar apoio tanto às puérperas da maternidade quanto às mulheres que estão amamentando, com orientações individuais sobre a amamentação e sobre a doação. O posto dispõe, ainda, de carro e de uma equipe composta de motorista e técnico de enfermagem, exclusivamente para coleta de leite no domicílio das mães doadoras, buscando os vidros cheios e substituindo por vidros esterilizados.

A coleta domiciliar pode ser feita por meio de agendamento pelo telefone (92) 3216-8158 ou a doação pode ser feita na própria maternidade, localizada na avenida Brasil, n° 1.335, bairro Compensa 1, de segunda a segunda, no horário das 8h às 18h.

“É importante destacar que o leite materno é o melhor alimento que existe e ajuda a salvar vidas. Muitos bebês prematuros e recém-nascidos internados na UTI/UCI, de baixo peso, e aqueles que, por algum motivo, não podem ser alimentados diretamente no seio da mãe dependem dessas doações para sobreviver”, destacou a pediatra e neonatologista da MMT, Briza Rego Rocha.

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A diretora da MMT, enfermeira Núbia Cruz, ressaltou que todas as mães que têm excedente de leite materno podem doar ao Cantinho da Amamentação da Moura Tapajóz, inclusive aquelas que não tiveram seus filhos na MMT.

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Camila dos Santos Souza, a mãe doadora do ano, por exemplo, teve sua bebê, Nina Aurora, na rede particular. “Quando tive meu primeiro bebê, não recebi orientação. Produzi muito leite e foi um processo bem doloroso, porque tive mastite, operei e tive que colocar dreno. Nem o bebê sabia sugar, nem eu sabia tirar o leite. E, depois de tudo isso, ainda comecei a tirar o leite em excesso, mas jogava fora, por falta de informação”, contou. “Nessa segunda gravidez, sabia que tinha que tinha que fazer alguma coisa para aproveitar esse ‘meu dom’ e ajudar outras pessoas”, completou Camila.

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“Quando a Camila ainda estava grávida, já conversamos sobre a possibilidade de doação, então vim à maternidade Dr. Moura Tapajóz pegar informações e ao chegar aqui vi que o processo todo é bem simples e organizado. Fiquei até surpreso, pois oferecem todo apoio, orientação, os vidros esterilizados, transporte, tudo. O trabalho da mãe é só realmente tirar o leite”, ressaltou Júlio Maurício Mota Wolff, marido de Camila, e que também foi homenageado durante a cerimônia, por todo apoio e incentivo dado a Camila para a doação.

Este ano, em razão da pandemia, a cerimônia de entrega do certificado foi rápida e simples. “Para evitar aglomerações, não pudemos realizar um evento maior para reconhecer o esforço da maior doadora e todo empenho da equipe do Posto de Coleta de Leite Humano, mas não poderíamos deixar passar em branco”, observou o gerente de Enfermagem da MMT, enfermeiro Everton Freitas.

 

Foto: Divulgação/Semsa


SMAM

Em 2020, o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) é “Apoiar a Amamentação para um planeta mais saudável”.

“Já sabíamos que o aleitamento materno é importante para o bebê e para a mãe, agora precisamos divulgar o quanto também é importante para a economia familiar, para a sociedade, e, principalmente, para o meio ambiente”, destacou a diretora Núbia Cruz.

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A enfermeira Glenda Amorim, responsável técnica pelo Núcleo de Educação Continuada e Permanente da MMT, explicou que, com a amamentação, é possível reduzir o consumo de água, gás e leite. “Além disso, também se diminui a contaminação da água e do solo pela redução do lixo gerado pelas latas de leite, pelos plásticos das mamadeiras e bicos de borracha, que são materiais com decomposição muito lenta. Ou seja, que vão poluir o planeta por muitos e muitos anos”, destacou a enfermeira.

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Cuidados redobrados

A também enfermeira Nayane Coelho fez um alerta para esse período de pandemia. “É necessário esclarecer que até lactantes positivas para Covid-19, mas que estejam em bom estado geral e mantendo cuidados adequados de higiene, podem e devem sim continuar a amamentação”, afirmou. “Orientamos o uso de máscara e a lavagem de toda a área do colo até o pescoço com água e sabão antes da amamentação, além de evitar o uso de álcool nessa área, para não provocar ressecamento da pele”, acrescentou Nayane.

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Sou repórter, comediante Stand Up e apaixonado pelo regionalismo Amazônico. "Onde tiver uma fuleragenzinha, ali eu estarei"

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