Na manhã desta quinta-feira (05/1), o presidente Michel Temer classificou como “acidente pavoroso” a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, que resultou na morte de 56 detentos. Até então, Temer deixou o episódio a cargo do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Desde que aconteceu o massacre, no domingo(01/1), essa foi a primeira declaração do presidente sobre o assunto, que provocou repercussão internacional.
A declaração foi feita em reunião de Temer com o próprio Moraes e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para definir repasses e estratégias de melhorias para o sistema penitenciário brasileiro.
O presidente manifestou solidariedade aos familiares das vítimas. “Eu quero, em uma primeira fala, mais uma vez, solidarizar-me com as famílias que tiveram seus presos vitimados naquele acidente pavoroso que ocorreu no presídio de Manaus”, disse.
Há uma “necessidade imperiosa” de ação da União no sistema prisional e que o governo já realizou reuniões voltados para a área de segurança pública, disse o presidente.
Temer citou os principais problemas da área de segurança pública e afirmou que a segurança foi “absoluta” durante os Jogos Olímpicos de 2016 com elogios até fora do país.
Presidente Michel Temer – Imagem: Zero Hora