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9 anos atrásno
Como você sabe, a Amazônia serve de lar para algumas das criaturas mais incríveis do planeta. No entanto, entre elas também existem “animaizinhos” que — a não ser que você seja um pesquisador maluco ou talvez um aventureiro intrépido — ninguém gostaria de encontrar pela frente.
Confira uma seleção de quatro animais sinistros — publicada pelo pessoal do ListVerse — que habitam o Rio Amazonas e que certamente vão surpreender você.
Se você pensa que os tubarões só podem ser encontrados no mar, temos novidades! Além de candirus e pacus – peixinhos nada amigáveis que aterrorizam os banhistas —, também é possível encontrar tubarões-cabeça-chata no Amazonas. Esses peixes chegam a medir entre 2 e 3,5 metros de comprimento, e alguns espécimes podem pesar mais de 300 quilos.
Assim como qualquer tubarão que se preze, os cabeça-chata contam mandíbulas poderosas com várias fileiras de dentes, e a força de sua mordida é de quase 590 quilos. Além disso, eles são capazes de subir o rio e, muitas vezes, chegar até Manaus, e têm como hábito viver em áreas densamente povoadas. Embora se alimentem principalmente de peixes, pássaros e arraias, esses animais são os responsáveis pelo maior número de ataques de tubarão a humanos em águas fluviais.
Eis mais um peixe com o qual os encontros não costumam ser muito agradáveis. Também conhecido como poraquê, esse espécime — que chega a medir 3 metros de comprimento e pesar 30 quilos — conta com células musculares especiais capazes de produzir descargas que variam entre os 300 e os 1.500 volts, suficientes para matar um cavalo.
O mais curioso é que os poraquês são como uma verdadeira pilha — o polo positivo se encontra na parte traseira do peixe, enquanto o negativo fica na dianteira —, produzindo descargas de intensidades variadas. Assim, o problema maior ocorre quando o animal toca a vítima com as duas extremidades do corpo, resultando em choques mais poderosos que podem provocar paradas cardiorrespiratórias.
Todo mundo sabe que os jacarés são animais agressivos com os quais não se deve brincar, e o jacaré-açu — espécie nativa da América do Sul — é um predador de respeito que não se intimida diante de outros bichos “nervosos”, como onças e sucuris. Esses répteis podem ultrapassar os 6 metros de comprimento, pesar mais de 300 quilos e se alimentam de qualquer presa na qual consigam cravar os dentes, incluindo um ou outro humano desavisado.
Conhecido também pelo nome de “cachorra”, o peixe acima, da espécie Hydrolycus scomberoides, embora não tenha o costume atacar humanos, assusta bastante graças ao par de dentões que fazem parte de seu sorriso. E as presas são tão grandes — podem chegar a assustadores 15 centímetros de comprimento — que o pirandirá inclusive possui dois orifícios em sua maxila superior que servem para acomodá-las quando ele está com a boca fechada.
O pirandirá pode medir cerca de um metro de comprimento, e entre os bichinhos que fazem parte de sua dieta estão as temidas piranhas. Os pescadores de plantão devem tomar cuidado com os dentes afiados ao retirar esses peixes da água, pois eles costumam saltar bastante quando são fisgados.
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E você, leitor, conhece mais alguma criatura sinistra que habita o Rio Amazonas? Não deixe de contar para a gente nos comentários!
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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