A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), vai pagar as despesas com o traslado do corpo de Cláudia Cristina Pinto Menezes, 25, uma das duas jovens encontradas mortas em Itapecerica da Serra (SP), após 12 dias desaparecidas. A família, que não tem condições financeiras, teve o pedido atendido diante da gravidade da situação.
Conforme a irmã da vítima, Eliana Pinto, a liberação do corpo só foi possível porque um amigo da família, que mora em São Paulo, apresentou uma autorização enviada pelos parentes ao Instituto Médico Legal (IML) Sul, em São Paulo.
“A gente não tem recursos. Nunca poderíamos prever que isso aconteceria com a minha irmã. Nossa única alternativa foi procurar a prefeitura, e que bom que o nosso pedido foi atendido”, afirmou Eliana.
O serviço SOS Funeral, realizado pela Semasc, oferece urna funerária, velório, cortejo e liberação de taxas cartorárias, mas, por determinação do prefeito David Almeida, uma funerária foi contratada para fazer o traslado do corpo para sepultamento em Manaus.
“Nós estamos entrando com todos os encaminhamentos possíveis. Contratamos uma empresa para fazer esse translado, pois a situação, além de chocante, deixou a família muito abalada pela perda. Vamos dar todo o apoio necessário”, declarou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.
Natural de Manaus, Cláudia estava em São Paulo há três meses e deixa um filho de 9 anos. A amiga Júlia Renata Garcia Rafael, de 26 anos, que também foi encontrada morta, é natural de Manaquiri e terá o corpo transladado pela prefeitura daquele município.
Cláudia Cristina Pinto Menezes,