Miss Transex Brasil a sul-mato-grossense Mikaelly da Costa Martinez, de 25 anos, também conhecida como Mickaelly Zanotto, foi presa em uma praia no Rio de Janeiro, acusada de ser chefe de uma associação criminosa que rouba clientes durante programas sexuais.
Mikaelly Zanotto / Reprodução/Redes Sociais
Mikaelly é acusada de atrair homens através de um perfil nas redes sociais, marca o encontro e quando chega nos motéis ela os dopa para furtar celulares, relógios e cartões. A acusada utilizava vários nomes para dificultar sua identificação. Somente em Mato Grosso do Sul, ele tem 17 passagens por furto, dano e receptação.
Por meio de nota a organização do concurso informou que devido a conduta irregular perante a lei, ela perdeu o título de miss de 2019. “A organização do concurso comunica que a miss de 2019, Mikaelly Zanotto, perdeu o seu título devido a conduta irregular perante a lei. A atitude isolada dela (caso único em 27 anos) não reflete a nossa filosofia de empoderamento e visibilidade positiva”, informou em comunicado divulgado nas redes sociais”, informou a comissão via redes sociais.
Mikaelly Zanotto / Reprodução/Redes Sociais
Acusasão de assassinato
Em 1º de Janeiro de 2015, o corpo de Verônica Bismarchk foi encontrado na BR-16. A autora do crime seria Mickaelly, que teria atingido a vítima com um canivete.
A trans chegou a ser presa e alegou legítima defesa. De acordo com as informações da polícia, Mikaelly teria recebido um telefonema da vítima e foi de táxi até as margens da rodovia.
No local ela encontrou a vítima e mais duas travestis, onde teria sido agredida pelas três e teve sua peruca cortada com um canivete. Em determinado momento, ela conseguiu pegar o canivete e atingiu Veronica. Logo depois fugiu no mesmo táxi que veio para a casa de uma amigo, onde foi localizada pelos policiais. Mickaelly foi presa, mas na audiência de custódia teve a concessão da liberdade com medidas cautelares. O caso segue em sigilo.
Confira na íntegra a nota da organização do concurso;