Nas últimas semanas, a principal preocupação em relação à Covid-19 é a nova variante Ômicron. Ela já foi identificada em países como Argentina, Austrália, Brasil, Estados Unidos, Japão, entre outros.
ONDE TUDO COMEÇOU?
A linhagem foi identificada pela primeira vez em Botsuana, depois na África do Sul e em Hong Kong.
ELA É MAIS TRANSMISSÍVEL?
Um estudo aponta que a chance de retransmissão da Ômicron é três vezes maior em relação às outras variantes.
O médico Anthony Fauci, especialista em doenças infecciosas dos EUA, disse que os primeiros indicadores sobre a gravidade da Covid-19 causada pela Ômicron são “um pouco animadores”, mas é muito cedo para dizer se provoca casos graves.
Na África do Sul, os casos de Covid-19 quase quadruplicaram nos últimos três dias, ressaltando as preocupações de especialistas sobre o quão contagiosa a Ômicron pode ser.
COMO SE PREVENIR?
“Para a gente prevenir a Ômicron, temos que fazer o que já sabemos nesses dois anos: nós vamos ter que vacinar”, disse André Kalil, médico infectologista e pesquisador da Universidade de Nebraska, em entrevista à CNN no último domingo (5).
No Brasil, oito a cada dez mortos por Covid-19 não estavam vacinados no período entre março e novembro deste ano. Da mesma forma, a pesquisa também mostra que oito a cada dez internados pela doença não haviam recebido nenhuma das doses do imunizante. A desigualdade na distribuição das vacinas pode ter relação com a Ômicron.
A OMS estima que, de todos os imunizantes produzidos até agora, 80% foram recebidos por países membros do G20 — nas nações mais pobres, essa taxa é de somente 0,6%.
Além de ser necessário enviar doses para esses países, há outros tópicos que devem ser considerados:
- Abastecimento e capacidade de manufatura global de vacinas;
- Desafios logísticos;
- Espalhamento de desinformação.
ÔMICRON: Entenda o que já se sabe sobre a nova variante de forma resumida e clara