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Manaus, AM, domingo, 23 de fevereiro de 2025

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Polícia prende atirador e mandantes da morte de dona de choperia no Presidente Vargas em Manaus

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), prendeu, entre quinta-feira (18/01) e esta sexta-feira (19/01), Elielson da Silva Campos, 24; Sulivan Ferreira Maia, 46, e Luzilene Marques Alburquerque, 39, por envolvimento na morte de Edy Claúdia Oliveira Alves, que tinha 41 anos.

A princípio, o crime que ocorreu no dia 27 de dezembro de 2023, no bairro Presidente Vargas, zona sul de Manaus, foi tratado como um latrocínio. A ação criminosa foi toda registrada com camera de circuito interno

Elielson da Silva Campos é apontado como o executor da morte da empresária,  Sulivan Ferreira Maia, marido da vítima e mandante do crime e Luzilene Marques Alburquerque, que seria amante de Sulivan.

Durante coletiva de imprensa, o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, destacou e parabenizou o trabalho de investigação da DERFD e contou como se deu o desfecho do crime que inicialmente era tido como latrocínio, porém que se concluiu se tratar de um feminicídio.

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“No entanto, após as investigações, foi descoberto que seria um feminicídio, no qual o mandante do crime seria o companheiro da vítima, e houve uma interlocutora, que também tinha ligação com o mandante. Trata-se de um crime trágico, praticado diante da família da vítima, inclusive de sua filha que estava presente no local do fato”, contou.

O delegado-geral disse ainda que o trabalho da Polícia Civil só termina quando os autores estão presos e tenha materialidade o suficiente para que eles respondam e permaneçam presos.

De acordo com o delegado Thomaz Vasconcelos Dias, titular da unidade especializada, o crime ocorreu no dia 27 de dezembro, por volta das 21h30 momento em que a vítima estava retornando da choperia que é proprietária, com a renda do caixa do dia.

Ainda de acordo com o delegado, devido a forma como o crime foi reportado inicialmente, em razão do atirador ter matado e roubado a vítima, as investigações iniciaram como sendo um latrocínio, mas durante as diligências, foi descoberto que se tratava de uma execução mediante ordem de terceiros.

“Após a identificação do atirador, concluímos que ele cometeu o crime dissimulando um roubo seguido de morte, entretanto o seu intuito principal seria executar a Edy Claúdia, a mando de seu marido. Ele pagou R$ 10 mil para que a mulher fosse executada, inclusive de forma muito cruel, às vésperas do final de ano, na presença da filha, da sobrinha e de um neto, colocando, também, em risco a vida dos demais”, contou.

Conforme o delegado, Elielson confessou que no momento em que ele foi executar a Edy Claúdia, a arma deu pane. O indivíduo relatou que efetuou o primeiro disparo e percebeu que a mulher ainda estava com vida, por isso disparou mais duas vezes, e só resolveu ir embora quando viu que ela estava agonizando.

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“Em seguida, ele rouba 500 reais que a vítima havia jogado no chão no momento da abordagem e foge. Em 15 dias de investigação, conseguimos constatar que o crime teria participação de três pessoas: o autor, que responde por roubo majorado em regime semiaberto; a amante de Sulivan e o marido da vítima”, contou.

Segundo o titular, para que não ficasse nenhum rastro, Luzilene ficou encarregada de arrumar uma pessoa para quem seria repassado o valor de R$ 10 mil, para ser depositado na conta do atirador. Quanto a isso, as investigações irão continuar.

O delegado esclareceu que Sulivan deu a justificativa de que como estava em processo de separação com Edy Claúdia, ele não queria dividir os bens com a então esposa, e por conta disso resolveu ceifar a vida dela.

“Cabe contar, também, que o homem tem um antecedente muito grave. Em 2016, casado com Edy Claúdia, ele tinha uma amante, uma jovem, que estava grávida de seis meses e apareceu morta, afogada, na praia do Açutuba. Na noite anterior ao encontro do corpo, testemunhas viram o indivíduo chegando no local na companhia da jovem e sair sozinho. Ou seja, ele cometeu o homicídio, jogou o corpo no rio e foi embora. Ele, inclusive, é indiciado por esse caso. Será informada a prisão dele, ocorrida na quinta-feira (18/01) pela DERFD, na Vara de Iranduba para que também seja representada pela prisão preventiva dele”, disse.

Elielson, Luzilene e Sulivan foram presos em cumprimento de mandado de prisão preventiva. Os dois homens foram presos na quinta, em locais distintos de Manaus, e a mulher nesta sexta-feira (19/01), no interior do Estado.

Durante a ação policial, foram apreendidas as roupas e sapatos utilizados por Elielson no dia do crime, bem como a motocicleta e a arma de fogo usadas.

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Procedimentos

Elielson da Silva Campos responderá por homicídio qualificado e roubo majorado e Luzilene Marques Alburquerque e Sulivan Ferreira Maia responderão por homicídio qualificado. Todos ficarão à disposição da Justiça.

Saiba mais informações sobre o crime

 

 

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