Na última terça-feira (3/4) a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou dados que mostram que o número de casos suspeitos de sarampo subiu para 103 casos notificados, sendo quatro confirmados, um descartado e 98 sob investigação.
A Zona Norte da capital lidera com 56 de casos suspeitos em seguida vem Zona Sul, com 19 e Zona Leste, com 13.
Subiu para 98 o número de casos suspeitos de sarampo em Manaus – Imagem: Divulgação
De acordo com o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque, o aumento no número de casos suspeitos já era esperado devido o tipo do vírus do sarampo. Pois o vírus do sarampo se transmite com facilidade. “Seis dias antes de aparecem as manchas no corpo de um paciente com a doença, que é quando normalmente buscam atendimento em uma unidade de saúde, esta pessoa já está transmitindo o vírus. Por isso, a única arma que temos é a vacinação”, explicou.
As crianças tem o maior de contaminação, pois segundo o boletim divulgado pela Semsa, cerca de 42,72% dos casos suspeitos são de crianças com até onze meses de vida. Em seguida estão as crianças de um a quatro anos, com 27,18% dos casos notificados.
Na próxima sexta-feira (6/4), a Semsa e a FVS irão promover uma palestra para médicos de cooperativas que atuam nos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) para fortalecer o alinhamento do fluxo de atendimento dos casos suspeitos e as orientações sobre a vacinação. O evento está marcado para acontecer no auditório do Conselho Regional de Medicina, das 19h às 21h.
A Semsa mobilizará coordenadores e agentes da Pastoral da Criança, nos dias 09 e 11 de abril, promovendo oficinas de combate ao sarampo. A intenção é capacitar 160 agentes para que possam orientar as famílias sobre os sintomas da doença e na identificação de crianças que não estejam com o esquema vacinal completo, conscientizando a comunidade para a importância de buscar uma Unidade de Saúde para a vacinação.