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5 anos atrásno
Com o objetivo de fortalecer as ações de assessoria técnica em comunidades ribeirinhas de unidades de conservação da região do Médio Solimões, no Amazonas, o Instituto Mamirauá publicou três cartilhas educativas neste mês. As publicações ilustram as atividades executadas pelos pesquisadores e técnicos do instituto e propõem boas práticas para a maior eficácia das propostas de educação ambiental, manejo de recursos naturais e gestão do território.
As cartilhas fazem parte do projeto Mamirauá: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade em Unidades de Conservação (BioREC), com recursos do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para Isabel Soares de Souza, coordenadora do Programa Gestão Comunitária do Instituto Mamirauá, esse tipo de publicação é fundamental para reforçar o diálogo com as comunidades tradicionais assistidas pela instituição. “Procuramos elaborar as cartilhas com a linguagem utilizada por essas comunidades. Elas são baseadas em projetos que utilizaram ferramentas participativas para dialogar com comunitários”, explica.
Confira abaixo as publicações, que podem ser baixadas gratuitamente:
Técnicas e ferramentas participativas para educação ambiental
A Educação Ambiental, quando pensada como uma ação educativa proposta a trabalhar com as dimensões sociais, econômicas, políticas e culturais, tem se potencializado como estratégica para a efetividade da gestão de áreas protegidas.
A estratégia é adotada pelo Instituto Mamirauá ao longo de seus 20 anos de atuação com moradores e usuários das reservas de desenvolvimento sustentável Amanã e Mamirauá, no Amazonas.
Com base nessa experiência, este guia foi organizado com informações sobre como trabalhar com a Educação Ambiental por meio de técnicas e ferramentas participativas. O guia propõe métodos, atividades e dinâmicas e orienta o educador ambiental para o desenvolvimento das atividades e a resolução de possíveis problemas.
A cartilha foi escrita por Claudia Barbosa, Claudioney Guimarães e Eliane Neves.
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Boas práticas para a produção de óleo de andiroba
O óleo das sementes de andiroba tem sido utilizado tradicionalmente como remédio e de inúmeras outras formas, apresentando eficácia reconhecida cientificamente, sendo por isso uma espécie de grande potencial de uso não madeireiro.
O trabalho com a andiroba é uma das linhas de atuação do Programa de Manejo Florestal Comunitário (PMFC), que assessora populações ribeirinhas da Amazônia na produção do óleo, utilizando pesquisas científicas para determinar a melhor forma de extração para que a atividade não cause impactos significativos à espécie e aos animais que se alimentam da planta.
A cartilha se baseia na experiência dos extratores de óleo de andiroba das reservas de desenvolvimento sustentável Amanã e Mamirauá e se propõe a mostrar passos significativos do processo de extração tradicional do óleo de andiroba, com dicas de boas práticas: desde a identificação das andirobeiras adultas até o envasamento do óleo e sua comercialização.
A cartilha foi escrita por Emanuelle Raiol Pinto, Ana Cláudia Lira-Guedes e Claudioney da Silva Guimarães.
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Informações básicas para a gestão participativa de associações no dia a dia
O Instituto Mamirauá assessora aproximadamente 88 associações nas reservas de desenvolvimento sustentável Amanã e Mamirauá.
Buscando apoiá-las, foi elaborada a cartilha, que traz um histórico de criação das primeiras associações nessas unidades de conservação, uma reflexão sobre a necessidade de formalização e cadastro junto à Receita Federal e informações básicas sobre a gestão desses órgãos.
A cartilha foi escrita por Claudioney Guimarães, Sebastião Dias, Oscarina Martins e Claudia Barbosa.
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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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