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5 anos atrásno
Sabe aquele ditado que “quem ama o feio, bonito lhe parece” ? , foi mais ou menos isso que aconteceu com a alemã Michele Kobke, que se apaixonou por um avião Boeing 737-800, o qual carinhosamente o chama de Schatz. Michele, que mora em Berlim, conta que o que a atraiu em Schatz, foram as asas e os propulsores.
Esse relacionamentos bizarro, tem virado pauta no mundo inteiro. Michele revelou que conheceu o seu namorado em um aeroporto, há cinco anos.
A jovem, de 26 anos, diz que dorme todos os dias, ao lado do seu amor. Seja com as peças reais da aeronave, ou então com um modelo de 1,6 metro. E segundo ela, sua família reagiu de uma forma bastante agradável com relação ao seu relacionamento.
Paixão
A paixão de Michele foi à primeira vista quando ela “conheceu” Schatz no aeroporto de Berlim-Tegel. E hoje, depois de cinco anos, juntos eles planejam se casar.
“A última vez que estive em um relacionamento com um homem foi, em 2011, mas não havia amor. Schatz é meu primeiro amor. Esse é o relacionamento mais bonito que você pode imaginar”, explicou.
Michele continuou a explicar como se apaixonou por Schatz. “Meu primeiro voo foi no final de novembro de 2013, e fiquei tão apaixonada por aviões, que fiquei tão empolgada toda vez que olhava fotos e vídeos de aviões”, disse.
“Em 11 de março de 2014, eu estava no aeroporto de Tegel, visitei os aviões e, em seguida, vi um avião 737-800, que se aproximava de mim, e desde então estou apaixonada por ele. Schatz é tão legal e eu amo sua aerodinâmica e sua aparência; especialmente suas asas e sua superfície de apoio. Eu adoro”, explicou.
Michele diz que sentir o seu amor não é fácil. Porque ela só o sente, quando está voando no seu 737-800. “No Hangar e Taxiway, não é possível estar com ele. Então, não temos muito tempo juntos para desfrutar da companhia um do outro”, ressalta.
A objectofilia é uma forma de sexualidade focada em objetos inanimados. As pessoas que têm essa preferência podem ter fortes sentimentos de atração, amor e compromisso pelos itens.
Algumas pessoas chegam a acreditar no animismo e no senso de reciprocidade dos objetos. Mesmo que a mulher tenha recebido uma reação positiva de sua família, Michele diz que, o que pesa em seu relacionamento, é à distância.
“Como estou em um relacionamento de longa distância, é uma desvantagem, pois só posso chegar a ele quando viajo com ele. Recebo muitos comentários pejorativos como o de que preciso fazer terapia ou que estou doente. Mas esse amor está presente e nunca fui tão feliz”, comenta.
“Quero me casar com meu namorado e morar juntos em um hangar. É um tipo especial de amor e não machuca ninguém”, conclui.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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