A Polícia Civil do Amazonas prendeu, em flagrante, um estudante de Direito, de 45 anos, suspeito de se passava por advogado para aplicar golpes na cidade. A ação ocorreu na Praça do Caranguejo, bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul de Manaus.
De acordo com o delegado Jony Leão, titular do 4º 4º Distrito Integrado de Polícia (DIP), os policiais tomaram conhecimento sobre o caso por meio de duas vítimas que compareceram à delegacia, informando que estudante estava se passando por advogado e estaria revendendo televisores. Ele alegava que havia recebido os aparelhos como forma de pagamento, após o mesmo ganhar uma causa jurídica em favor de uma empresa de departamento.
Ainda conforme a polícia, as vítimas relataram que o indivíduo revendia os televisores por R$ 1,8 mil. Duas vítimas informaram, ainda, que negociaram a compra de sete aparelhos por R$ 13 mil, e realizaram a transferência do valor via pix para a conta do infrator. Ele alegou que, pelo fato de ser feriado, a empresa não teria como realizar a entrega do produto naquele mesmo dia.
Conforme a autoridade policial, em razão da incompatibilidade do valor de mercado dos produtos, as vítimas desconfiaram que poderiam estar caindo em um golpe e marcaram um encontro com estudante, para pagamento em espécie de um dos televisores.
A polícia acompanhou as vítimas e fez campana nas proximidades de um estabelecimento comercial, onde havia sido combinado o encontro no Conjunto Eldorado, onde ocorreu a prisão. Na delegacia, o suspeito informou que precisava de dinheiro e afirmou que compraria as TVs no crédito que tinha na loja e iria entregar e pagar parcelado.
Ainda segundo o delegado, até o momento, foram identificadas seis vítimas do estudante de direito, na qual uma delas realizou a compra de celulares e TVs, no valor de R$ 24,5 mil, e não recebeu os produtos.
O estudante foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato tentado. Após os procedimentos cabíveis na unidade policial, ele foi encaminhado para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da Justiça.