Grupo do AM suspeito de racismo contra Maju tem mais de 20 mil seguidores, diz MP.
Segundo as investigações, um grupo de Manaus denominado ‘QLC – Que Loucura Cara’ espalhava ofensas online nas redes sociais.
Manaus – Integrantes de um grupo de Manaus denominado ‘QLC – Que Loucura Cara’, tiveram computadores portáteis, smartphones e tablets apreendidos nesta quinta-feira (10) durante a operação ‘Tempo Fechado’, deflagrada simultaneamente no Amazonas e em outros sete Estados. Os mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz de Direito do Foro Central Criminal Barra Funda, São Paulo, foi cumprido pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM).
Segundo informações do MP-AM, o grupo investigado em Manaus possuía mais de vinte mil seguidores em todo o País e disseminava ataques virtuais ofensivos na internet, por meio de perfis e nomes falsos, fomentando inclusive o confronto com uso de violência de “gangues virtuais” em locais públicos.
O material apreendido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do MP-AM, já estão sendo periciados. Integrantes do grupo investigado estão sendo ouvidos na sede do órgão, para saber há envolvimento deles com os crimes investigados na operação.
A operação ‘Tempo Fechado’ tem o objetivo de apreender material eletrônico com conteúdo racista, injurioso ou neonazista. Além disso, o trabalho de investigação pretende identificar os autores dos ataques virtuais à página do Jornal Nacional, no Facebook, no dia 3 de julho de 2015 com afirmações racistas e injuriosas contra a jornalista Maria Júlia dos Santos Coutinho Moura, a ‘Maju’, com o cometimento dos crimes de racismo, injúria qualificada, organização criminosa e corrupção de menor.
Além do Amazonas, a operação também ocorreu em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e Ceará.
Foto: Globo/Zé Paulo Cardeal)