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6 anos atrásno
A Águas de Manaus vai ampliar os pontos de monitoramento de pressão de água em Manaus, através de um aparelho chamado datalogger. Implantado em pontos estratégicos da cidade, o datalogger envia as informações por transmissão remota até o Centro de Controle Operacional (CCO) da Águas de Manaus, setor localizado na Ponta do Ismael.
O CCO é responsável por monitorar todo o sistema de abastecimento da cidade 24h por dia, observando por exemplo, dados como a pressão, a vazão de água, níveis dos reservatórios e status dos equipamentos de bombeamento em todas as zonas da capital. As informações repassadas pelo aparelho vão dar uma maior agilidade no trabalho das equipes da Águas de Manaus, na resolução de eventuais problemas.
A pressão de água dentro das tubulações é um ponto importante. Caso ela esteja baixa, o abastecimento fica comprometido e pode apresentar oscilações em vários pontos da cidade, fazendo com que a água chegue fraca até as torneiras ou causando até o desabastecimento.
Já uma pressão elevada pode causar rompimentos das tubulações, também causando transtornos para o usuário. “O datalogger permite verificar, de forma imediata, possíveis anomalias no sistema de abastecimento. Ele fica instalado em pontos estratégicos da rede e permite monitorar toda a malha conectada naquele setor. Em alguns casos, quando o sistema começa a apresentar baixa pressão repentinamente, a causa pode ser um vazamento, uma obstrução na rede, falta de energia, ou ainda uma ligação irregular. Com o datalogger, a gente consegue entender o problema aqui dentro do Centro de Controle Operacional, e antecipar as ações para resolução, reduzindo os incômodos aos usuários”, explicou o gerente do CCO da Águas de Manaus, André Coelho.
Atualmente, a concessionária já possui 80 dataloggers operando em vários pontos de Manaus. Ao longo de 2019, esse número deve chegar aos 200 equipamentos instalados em todas as zonas da capital amazonense.
Além de monitorar a pressão da água, os dataloggers ainda informam a temperatura da água e podem ser adaptados para medir a vazão no ponto instalado. “Ao detectar alguma anomalia, podemos agir da melhor maneira possível. Por exemplo, se o aparelho apontar pressão baixa em um ponto, posso enviar equipes até o local para investigar a ocorrência. As equipes vão começar a ir de ponto a ponto com o geofone (equipamento que localiza vazamentos subterrâneos), até encontrar se há um vazamento ou obstrução na rede. Um problema que ninguém estava enxergando, será resolvido bem mais rápido”, completou André Coelho.
Hoje, 40% da água que é captada do Rio Negro e tratada pela Águas de Manaus acaba desperdiçada. Atuar efetivamente para reduzir estas perdas é um desafio estabelecido pela concessionária. As fontes para que as perdas aconteçam na capital são principalmente ligações irregulares, vazamentos visíveis e invisíveis em tubulações e o mau uso da água.
Para reduzir o desperdício e incentivar a regularização da população, a empresa adotou a postura de se aproximar do usuário e estimular o uso consciente da água, desenvolvendo iniciativas como o programa de atendimento itinerante “Vem com a Gente”, que já realizou mais de 36 mil serviços pela cidade e atuando junto com lideranças comunitárias no projeto “Afluentes”.
A Águas de Manaus também implantou a solução eficiente das redes aéreas de abastecimento em casas de palafita à beira de igarapés. Elas facilitam os trabalhos de manutenção e acabam com os vazamentos. Nestes locais, as casas eram abastecidas por tubulações clandestinas, quase sempre submersas nos igarapés.
Além de ter contato direto com o esgoto, as ligações possuíam vazamentos difíceis de serem localizados, principalmente nos períodos de cheia. A concessionária substituiu a estrutura irregular por tubos elevados na altura das pontes de madeira, dentro dos padrões NBR e sem contato com o igarapé. Os hidrômetros também foram afixados nas paredes das palafitas, na altura da entrada das casas.
A Águas de Manaus pretende melhorar os serviços de abastecimento em todas as zonas da cidade ao longo de 2019, investindo na manutenção e ampliação das redes de água. Cerca de 18 mil metros de novas redes serão construídos em regiões que ainda não são atendidas pela concessionária, fazendo com que a água tratada chegue até estes locais. Outros 19 mil metros de tubulações já existentes serão substituídos.
Algumas adutoras da cidade estão sendo duplicadas, melhorando a distribuição e reservação de água tratada na capital. A capital ainda ganhará cinco novos reservatórios de água no primeiro semestre de 2019.
*Com informações de assessoria
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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