Na quarta-feira (17/02), um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS), mostrou que o Amazonas e o Amapá, são os únicos Estados do País que não registraram, nenhum caso de microcefalia relacionado ao zika vírus.
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Foram apresentados que os 508 casos de microcefalia, e (ou) alterações do sistema nervoso central de bebês, relacionadas à infecção congênita foram confirmados no País entre 22 de outubro de 2015 e 13 de fevereiro de 2016. 837 casos, sendo um deles do Amazonas, foram descartados após apresentarem exames normais ou por representarem quadros de microcefalia e ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas. No total de 508, foram registrados em 203 municípios de 13 Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Notificadas 108 mortes de bebês com suspeita de terem sido causadas por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Dessas, 27 foram confirmadas, 70 continuam em investigação e 11 foram descartadas.
Até o momento, 22 Unidades da Federação apresentam circulação autóctone (é aquilo que é natural do lugar em que se encontra) do vírus zika: Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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