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2 anos atrásno
A ex-esposa de Bolsonaro e mãe de Jair Renan, que está sendo investigada pela Polícia Federal, picou a mula do Brasil e foi para a Noruega alguns dias antes da eleição. As informações são do UOL da coluna da Juliana Dal Piva.
A advogada Ana Cristina Valle (PP-DF), segunda mulher de Jair Bolsonaro (PL-RJ) viajou para a Noruega nesta semana. Ela disputou uma vaga a deputada distrital e chegou a se apresentar como “Cristina Bolsonaro” para tentar colar no presidente, o que fez com que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, reagisse. Mesmo assim, a campanha não teve sucesso. Cristina teve apenas 1.485 votos e não conseguiu uma cadeira na Assembleia do DF (Distrito Federal).
A coluna apurou que Cristina decidiu viajar sem uma data definida para voltar. Ela é atualmente investigada pela PF (Polícia Federal) devido a compra de uma mansão de R$ 3 milhões em Brasília no ano passado com o uso de um laranja, conforme foi revelado pelo UOL.
Interlocutores de Cristina também contaram que ela está pensando em vender o imóvel em Brasília e teme o aprofundamento das investigações em uma eventual derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno.
Além dessa investigação, Cristina está com o sigilo bancário quebrado junto com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) no procedimento que apura a nomeação de funcionários fantasmas e da prática ilegal de rachadinha no gabinete de Carlos. Ela foi chefe de gabinete do ex-enteado de 2001 até 2008. Nesse período, ao menos sete familiares dela foram nomeados no gabinete de Carlos. Todos também funcionários fantasmas e agora investigados pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio).
Desde que foi derrotada na eleição, ela manteve postura discreta nas redes sociais. Para o período eleitoral, ela tinha levado de Juiz de Fora, Minas Gerais, para Brasília, sua irmã, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, para trabalhar como cabo eleitoral de sua campanha. No ano passado, a coluna revelou no podcast UOL Investiga – A vida secreta de Jair gravações de Andrea admitindo que devolvia quase 90% do salário quando foi funcionária de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) e implicando diretamente Jair Bolsonaro no esquema.
Depois que se separou de Bolsonaro, Cristina obteve cidadania na Noruega no período em que viveu por lá entre 2009 e 2014. Por isso, ela agora está com questionamentos sobre a cidadania brasileira junto ao Ministério da Justiça já que na modalidade em que ela obteve não é possível ficar com duas nacionalidades. Ao adquirir uma nova cidadania na Noruega, pelo que prevê a constituição, ela perdeu automaticamente a brasileira. No entanto, a formalização depende de um processo administrativo do MJ.
Em julho, a coluna obteve documentos do órgão fiscal da Noruega que mostram que ela consta como cidadã norueguesa e com status de “residente”. Ela registrou um endereço naquele país no dia 11 de abril de 2011. Pouco depois, ela casou com o norueguês Jan Raymond Hansen.
Em 2018, Cristina foi candidata a deputada federal pelo Podemos. Fez 4.555 votos e não conseguiu se eleger. Na época, ela não informou nada sobre a cidadania na Noruega e também omitiu da Justiça Eleitoral os bens que possui naquele país. Na ocasião, o caso chegou a ser denunciado para a Justiça Eleitoral, mas o procurador Fábio Aragão arquivou o procedimento sem requisitar informações.
Cristina se mudou para Brasília no ano passado, para onde transferiu seu domicílio eleitoral já com planos de disputar a eleição.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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