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Manaus, AM, terça, 05 de novembro de 2024

Polícia

Antes de ser presa, Flordelis faz uma live digna de Metaforando

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Antes de ser presa em sua casa em Niterói, a agora ex-deputada federal Flordelis fez uma live às pressas pedindo oração para sua nova fase. A prisão ocorreu por volta das 18h40 desta sexta-feira (13), pela Polícia Civil do Rio.

Ela foi levada para a Delegacia de Homicídios de Niterói, onde chegou por volta das 19h15.

Ao deixar a sua casa, a ex-deputada carregava uma Bíblia e repetia a seus familiares: “Amo vocês, fé em Deus”.

Flordelis é acusada de ser a mandante da morte do então marido, o pastor Anderson, assassinado na porta de casa em 16 de junho de 2019.

Em redes sociais, Flordelis divulgou um vídeo falando que estava indo presa, e pedindo orações (assista abaixo).

Flordelis é presa em Niterói

Flordelis fala que está indo ‘presa por algo que não cometeu’

“Olá gente, chegou o dia que ninguém desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu não fiz, por algo que eu não pratiquei. Eu não sei para quê, mas estou indo com força e com a força de vocês. Orem por mim. Orem, orem. Uma corrente de oração na internet. Busquem a deus, está bom? Um beijo, amo vocês”.
O que se sabe sobre o assassinato do pastor Anderson

A prisão preventiva de Flordelis foi decretada pela juíza Nearis Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, dois anos e dois meses depois do crime.

A decisão se dá 48 horas após a ex-deputada ter o mandato cassado no plenário da Câmara dos Deputados, e depois de dois pedidos de prisão: um feito pelos advogados da família de Anderson, que atuam como assistentes de acusação, outro pelo Ministério Público do Rio, protocolado nesta sexta.

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Até então, ela tinha imunidade parlamentar.

No pedido de prisão, o MP afirma que Flordelis atrapalhou as investigações sobre o caso, orientou réus e testemunhas e escondeu e eliminou provas importantes — como quando determinou que fossem queimadas as roupas do ex-marido.

A defesa de Flordelis entrou com pedido de habeas corpus.

11 denunciados

Em agosto de 2020, ela e outras 10 pessoas foram denunciadas pelo assassinato de Anderson do Carmo de Souza.

Na época, Flordelis não teve sua prisão pedida por ter imunidade parlamentar.

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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