Publicado
10 meses atrásno
Por
Jussara Melo
No caso trágico de Julieta Hernández, a frieza dos assassinos se revelou de maneira macabra. Deliomara dos Anjos Santos, 29 anos, assassina confessa da venezuelana cicloviajante, postou várias fotos no Facebook usando uma das peças de roupa da própria vítima, horas antes de ser presa.
Em uma das selfies, Deliomara exibe um top vermelho que pertencia à Julieta, e as postagens teriam sido feitas com o celular roubado da vítima. A atitude chocante mostra a falta de sensibilidade da assassina diante do crime brutal.
Thiago Agles da Silva, 32 anos, e Deliomara dos Anjos Santos, 29 anos, são os assassinos confessos de Julieta Inés Hernández Martínez, a palhaça Miss Jujuba, encontrada morta na última sexta-feira (5/1) em Presidente Figueiredo (AM).
Apesar das confissões, o Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC) trabalha na identificação do corpo para confirmar se pertence à venezuelana, enquanto embaixadas e governos se mobilizam para o translado do corpo.
A dupla foi presa no mesmo dia em que o corpo foi encontrado, apresentando versões distintas sobre o motivo do crime. Deliomara alegou ter matado Julieta por ciúmes, enquanto Thiago afirmou que o crime ocorreu durante o consumo de drogas.
O inquérito policial revela detalhes chocantes do crime. Deliomara, após uma crise de ciúmes, ameaçou Julieta com uma faca, forçando-a a entregar o celular novo, ainda na caixa, que a vítima tinha acabado de comprar . Thiago, então a enforcou e a jogou no chão, ordenando que Deliomara amarrasse os pés da vítima.
O inquérito sugere que Thiago estuprou Julieta e, diante da cena, Deliomara ateou fogo nos corpos de ambos. Thiago teria apagado as chamas em si e na vítima, buscando socorro em um hospital. Nesse intervalo, Deliomara amarrou Julieta, a arrastou para uma área de mata e a enterrou, sem informações se ela estava viva no momento do sepultamento.
Thiago, por sua vez, alega que tanto ele quanto Julieta estavam sob o efeito de drogas, e que Deliomara, com ciúmes, jogou álcool e ateou fogo neles.
O delegado Valdnei Silva destaca que Thiago passou os dias anteriores ao crime consumindo crack. O casal, mesmo após o ato brutal, continuou compartilhando o mesmo teto.
O crime, que vitimou a única hóspede naquela noite, revela a cruel sequência de estupro, incêndio e enterro, marcando um episódio de horror que abalou a comunidade.
O destino dos cinco filhos do casal, com idades de 2 meses a 4 anos, entregues aos cuidados dos avós após a prisão, agrava ainda mais a triste narrativa desse caso hediondo.
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