Uma operação de combate a extração irregular de ouro em Humaitá, no Amazonas, batizada de ‘Ouro fino’, apreendeu até última quarta-feira (25), aproximadamente 70 balsas e proibiu atividades ilegais de garimpo na área do rio Madeira. A operação foi uma ação conjunta da Marinha, Força Nacional, Exército, IBAMA e ICMBio.
População se revolta e incedeia prédios e carros públicos em Humaitá – Imagem: Via Whatsapp
Relatos que centenas de extrativistas foram abordados por funcionários do IBAMA e a Força Nacional e ameaçados de prisão, além de terem suas balsas queimadas caso não suspendessem suas atividades nos locais onde estavam realizando a extração mineral.
De acordo com o IBAMA, as atividades dos mais de mil extrativistas é ilegal e por isso deveriam ser paralisadas imediatamente. Já os garimpeiros alegam que com a suspensão das atividades tiveram prejuizos, principalmente os que ainda não conseguiram pagar suas balsas.
O prefeito de Humaitá, Herivaneo Seixas (PROS), esteve reunido com os extrativistas minerais no Auditório da prefeitura na manhã da última quinta-feira (26) para conversar sobre a decisão dos orgãos de apreensão das balsas. O prefeito estaria disposto a defender os extrativistas e reinvidicar a liberação das balsas.
Porém, agentes do IBAMA tocaram fogo nas dezenas de balsas garimpeiras, juntamente com maquinários que estavam nelas, a ação foi justificada no artigo 111 da lei federal, que ampara os fiscais.
Em retalhação a ação dos fiscais, extrativistas atearam fogo nos prédios do IBAMA e ICMBio na última sexta-feira (27/10).