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Manaus, AM, domingo, 22 de dezembro de 2024

Política

Bolsonaro diz que fabricantes é que devem se interessar em vender vacina no Brasil

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A vacinação contra a Covid-19 já começou em diversos países, inclusive na América Latina. Mas, o Brasil não é um deles.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) transferiu a responsabilidade de vacinar brasileiros para as fabricantes e minimizou a demora do governo federal para adquirir e liberar os imunizantes no Brasil.

Bolsonaro diz que fabricantes é que devem se interessar em vender vacina no Brasil – Imagem: Divulgação

De acordo com o Bolsonaro, o mercado consumidor do Brasil é “enorme”. Por isso, os laboratórios que produzem as vacinas é que deveriam se interessar pelos pedidos de autorização junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela venda de vacinas ao Brasil.

Na manhã desta segunda-feira (28), em Brasília, Jair Bolsonaro questionou um grupo de apoiadores no Palácio da Alvorada. “O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?”, questionou o presidente.

De novo, Bolsonaro afirmou que não tomará a vacina, porque já contraiu Covid-19, e voltou a dizer que as bulas dos imunizantes apontam que a responsabilidade sobre o uso e possíveis efeitos colaterais do medicamento são do consumidor.

Segundo Bolsonaro, o “cheque de R$ 20 bilhões” já está assinado, referindo-se à Medida Provisória (MP) que autoriza a liberação do dinheiro para a compra das vacinas e outros itens necessários na campanha de imunização, como seringas.

“Tem muita gente de olho nesse dinheiro”, afirmou Jair Bolsonaro, sem citar nomes. “Impressionante como uma ou outra pessoa que a gente conhece, não vou dizer o nome aqui, jamais se preocuparia com a vida do próximo. A preocupação é outra. Não vou falar qual é”.

Bolsonaro repetiu que não está preocupado com o início da campanha de vacinação, porque o processo depende da Anvisa. “Se eu vou na Anvisa e digo ‘corre aí’, vão falar que estou interferindo”, completou.

O governo federal tem acordos de intenção de compra de três vacinas diferentes: AstraZeneca/Oxford, Sinovac/Instituto Butantan e Pfizer/BioNTech. No entanto, é apenas a intenção. Ou seja, até agora, nenhum negócio foi fechado. Devido a isso, não há uma data prevista para o início da campanha nacional de imunização.

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De acordo com o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa, neste domingo (27), o Brasil superou a marca de 191 mil mortos pela Covid-19.

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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