O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), declarou nesta quinta-feira (9/12) que a ida de sua filha de 10 anos, Laura Bolsonaro, para o Colégio Militar de Brasília é uma medida para proteger a menina. “Se eu não estou seguro, imagina a minha filha. Com todo respeito aos seguranças aqui, mas não são 100% eficazes”, afirmou o chefe do Executivo federal durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Em agosto, o mandatário do país solicitou ao Exército brasileiro que sua filha fosse matriculada no Colégio Militar de Brasília no próximo ano, sem passar pelo processo seletivo requerido pela instituição de ensino. No mesmo mês, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, aceitou a solicitação do presidente e permitiu o ingresso de Laura na escola.
A entrada para o Colégio Militar de Brasília é muito concorrida. São 1.057 candidatos para 15 vagas (70,4 inscritos por cadeira).
Em novembro, o presidente disse à rádio Sociedade da Bahia que participa pouco da educação de Laura, atribuição que é “90%” responsabilidade da primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro. “Tem dia, confesso a você, que saio de manhã, chego e nem a vejo em casa. A educação está muito mais voltada, muito mais, noventa e poucos por cento, para a mãe dela, a senhora Michelle”, pontuou Bolsonaro.
Jair Bolsonaro (PL) e Laura Bolsonaro