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3 anos atrásno
O primeiro dia da campanha “Pra Sambar Tem que Vacinar”, do Governo do Estado, mobilizou cerca de 5.542 amazonenses, que buscaram, neste sábado (05/02), uma das quadras das oito escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval para se vacinar contra a Covid-19, na capital. A ação, em parceria com a Prefeitura de Manaus, tem como objetivo incentivar a vacinação em todas as zonas da cidade.
A campanha seguiu, somente neste sábado, das 9h às 16h, nas quadras das seguintes agremiações: Unidos do Alvorada, Vila da Barra, Mocidade Independente de Aparecida, Vitória Régia, Andanças de Ciganos, Reino Unido da Liberdade, Grande Família e Sem Compromisso. Foram oferecidas, nos locais, 1ª e 2ª doses para pessoas a partir de 12 anos, além da dose de reforço.
Durante visita à escola de samba da Grande Família, na zona leste de Manaus, o governador Wilson Lima agradeceu aos presidentes das agremiações por terem aceitado o desafio e aberto as quadras para que houvesse a vacinação.
“Hoje é um dia muito importante, em que a gente dá mais um passo no processo de vacinação, a gente sabe que a nossa vida não pode parar, principalmente quando se trata de uma atividade tão importante. E o Carnaval não é só diversão pela diversão, ele tem uma participação significativa na nossa história”, afirmou o governador.
Wilson Lima também destacou que, mesmo com o tradicional desfile das agremiações suspenso, em Manaus, o Governo do Amazonas não deixará de investir no Carnaval. Ele garantiu recursos para as escolas de samba realizarem uma live, com data ainda a ser definida.
“Esse é um caminho que a gente está desenhando para poder manter viva essa tradição e também oportunizar aquelas pessoas que atuam no Carnaval e que ficaram muito prejudicadas nos últimos dois anos, porque esse evento não foi realizado. Então é a costureira, o passista, é a pessoa que mexe com som, iluminação, são esses que acabaram ficando sem a sua renda no período do Carnaval. É um artista que vive basicamente disso, então, esse é o caminho que a gente está trabalhando para que essa categoria também seja contemplada e a gente possa ter, de alguma forma, uma movimentação desse segmento”, explicou o governador.
Além da aplicação do imunizante, a mobilização contou também com apresentação dos itens de cada escola de samba, como bateria, passistas, mestre-sala e porta-bandeira, além da distribuição de feijoada para aqueles que buscaram se vacinar no horário do almoço.
Participaram da campanha “Pra Sambar Tem que Vacinar” profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Samba no pé, vacina no braço – Moradora do bairro Zumbi dos Palmares, zona leste da capital, Verônica Pinheiro, de 38 anos, foi uma das primeiras a se vacinar na quadra da escola de samba da Grande Família. Ela foi ao local para tomar a terceira dose e reforçou a importância dos esforços do Governo do Estado para que o Amazonas avance, cada vez mais, em sua cobertura vacinal.
“Para mim, [a vacina] não fez mal nenhum, só fez bem. Acho que a população deve, sim, procurar os pontos de saúde e se vacinar. Não teve problema nenhum comigo e acho que para a maioria das pessoas também não”, afirmou. “É importante para a população ficar imunizada. Já perdi parente também para esse vírus, então, você que ainda não se vacinou procure, porque não é brincadeira”.
O industriário Fábio Fialho, 51, também aproveitou a campanha “Pra Sambar Tem que Vacinar” para tomar a sua dose de reforço, na escola de samba Sem Compromisso, zona norte da capital. Ele defende a eficácia da vacina e afirma que a esposa só apresentou sintomas leves ao contrair a Covid-19 devido ao imunizante.
“Acredito que é fundamental a gente avançar, tanto na vacina, primeira, segunda, terceira dose, quantas tiverem, porque isso traz os anticorpos para melhorar caso a gente adquira novamente a Covid-19. Como a minha esposa que pegou, ela teve sintomas leves devido ela ter tomado as três doses. (…) Meu convite é que todos procurem os postos de vacinação e, assim, a gente consiga vencer essa batalha”, concluiu Fábio.
Volta às aulas – A empresária Luciana Souza, 44, levou o marido e os dois filhos, de 15 e 12 anos, para tomar a segunda dose da vacina, na escola de samba Vila da Barra, zona oeste de Manaus. De acordo com ela, é fundamental que os adolescentes estejam imunizados para a volta às aulas presenciais.
“Na nossa casa, na nossa família, a gente acha muito importante estar todo mundo vacinado. Ajuda, dá mais liberdade, dá mais conforto para você chegar a um local e saber que as pessoas também estão vacinadas”, contou a empresária, relembrando as perdas decorrentes da pandemia. “Perdemos muitos amigos, pais dos nossos amigos, foi muito dolorido”.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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