Nesta quinta-feira (16/3) uma pessoa ficou gravemente ferida ao abrir uma carta-bomba que explodiu em um escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Paris.
A vítima, uma assistente da direção da organização, teve queimaduras nas mãos e no rosto pelo explosivo caseiro e, segundo o governo, agora está entre a vida e a morte.
Anteriormente, a polícia havia dito que ela havia sofrido apenas ferimentos leves. O presidente francês, François Hollande, chamou o episódio de um atentado, e a França acionou o seu alerta de terrorismo.
No Twitter, o departamento de polícia de Paris informou que uma operação estava em andamento nos escritórios do FMI e do Banco Mundial, que foram esvaziados. A explosão não provocou danos ao edifício, onde estavam cerca de 150 funcionários, mas os relatos são de que os estilhaços chegaram ao teto. O local fica entre o Arco do Triunfo e a Torre Eiffel, dois importantes pontos turísticos da capital francesa. Não está claro quem enviou a carta.
A polícia científica já se encontra trabalhando no local. O pacote havia sido endereçado ao chefe do escritório europeu do FMI, segundo fontes policiais, e, por isso, quem o abriu foi a sua assistente. Autoridades disseram à imprensa francesa que havia um cilindro preto dentro do pacote.
A chefe do FMI, Christine Lagarde, condenou a explosão e chamou o episódio de “um ato covarde de violência”.
Polícia com cachorros percorre arredores do FMI após atentado em Paris – PHILIPPE WOJAZER / REUTERS