O corpo do menino Caio, de 7 anos, que estava desaparecido desde a manhã de terça-feira (26/9), foi encontrado debaixo da cama do irmão, de 19 anos, dentro da própria casa, localizada no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.
Segundo as investigações da polícia, o irmão da vítima, Guilherme França Alcântara, de 19 anos, confessou à polícia que matou o irmão mais novo. A prisão do jovem aconteceu na quarta-feira (27/9). Um boletim de ocorrência chegou a ser registrado pela família após os pais não encontrarem Caio em casa.
A mãe de Caio, Juliana de França, conta que costuma sair pela manhã para trabalhar e deixa a criança sob os cuidados do irmão mais velho. Na manhã de terça (26/9), Caio, que tinha TEA (transtorno do espectro autista), pediu insistentemente para que ela o levasse.
Assim que o marido de Juliana chegou em casa, pouco depois da saída da esposa, ele não encontrou Caio e suspeitou de que o filho pudesse ter saído. Segundo informações, o irmão mais velho impediu que os pais procurassem o menino em no quarto.
O intervalo entre a saída da mãe e a chegada do pai foi de 30 minutos. A suspeita é que Guilherme tenha cometido o assassinato nesse período.
Imagens de uma câmera de segurança divulgadas pela emissora mostram que, depois que a mãe passa pela rua, o garoto não realizou o mesmo trajeto em momento algum.
Desaparecimento de Caio
Caio foi dado como desaparecido, e os pais acionaram a polícia. Policiais do 100º DP (Jardim Herculano) afirmaram que, durante as investigações do desaparecimento, a equipe sentiu um cheiro bastante forte vindo de um dos quartos da casa da família. Os policiais pediram a permissão dos pais do garoto para verificar o local. Durante a vistoria, os agentes encontraram um saco preto com pedaços do corpo de Caio.
O suspeito foi interrogado e, segundo os policiais civis, confessou ter matado o próprio irmão. De acordo com os investigadores, o rapaz não demonstrou arrependimento e teria dito que cometeu o crime apenas porque queria matar alguém.
No local, havia um facão que teria sido usado no assassinato. Segundo a Record, os policiais também encontraram um caderno com anotações sobre “como cometer um assassinato”.