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Hoje completa um ano do assassinato de Henry Borel e movimentos de familiares de vítimas da violência e alienação parental estão fazendo campanhas para marcar a memória do assassinato do menino.
A primeira será nesta terça-feira, dia 08 de março em frente ao Copacabana Palace, promovido pelo Núcleo de Apoio de Vítimas da Violência – NAVV. Já a instituição ComCausa, iniciou uma campanha convocando para um ato na manhã do dia 16, quando ocorrerá nova audiência do sobre a morte de Hanry.
Mãe e ex-vereador acusados são os acusados da morte de Henry
Segundo o Ministério Público do Rio, o ex-vereador do Rio de Janeiro, o médico Dr. Jairinho, namorado de Monique Medeiros, mãe de Henry, agredia o menino com chutes e pancadas na cabeça. Atitude era de conhecimento de Monique e de sua família conforme contou Henry Borel, pai do menino. A violência vinha acontecendo desde que o casal passou a morar juntos e na madrugada do dia 07 para 08 de março, o menino foi levado para o hospital, mas já chegou morto, Henry tinha quatro anos.
O laudo médico apontou que a criança teve hemorragia interna e “laceração hepática, provocada por ação contundente”, e que o corpo da criança apresentava equimoses, hematomas, edemas e contusões que indicam traumas anteriores à morte. No dia 8 de abril de 2021, Jairinho e Monique foram presos acusados de homicídio triplamente qualificado.
Meu filho foi uma vítima fatal da alienação parental
Na última audiência da instrução do caso, no Tribunal de Justiça do Rio de janeiro no último dia 09 de fevereiro, Leniel falou que lutará todos dias por justiça pelo filho: “Gastarei todas as forças e recursos que eu tiver para que seja feita a justiça”. Leniel contou que Monique tinha ameaçado fazer denúncia na lei Maria da Penha para afastá-lo do filho caso ele continuasse questionando o medo da criança dela e de Jairinho. “Eu sou vítima de alienação parental e meu filho é uma vítima fatal”, disse Leniel Borel.
O jornalista Adriano Dias, fundador da ONG ComCausa e que está na luta contra alienação parental a mais de dez anos, esteve com Leniel Borel no dia da audiência no Tribunal de Justiça e declarou que “a alienação parental é uma violência contra a criança feita por gente como Monique. Ela é o perfil exato de quem a pratica, uma pessoa sem escrúpulo, sem empatia que ignora qualquer parâmetro ético para provocar dor, obter e exercer qualquer forma de poder”.
Convocação para nova audiência do caso
No dia 16 de março acontecerá novo depoimento do ex-vereador J no Tribunal de Justiça do Rio. Esta etapa é importante, pois a juíza do caso pode decidir neste dia que o ex-casal Jairo e Monique sejam levados à júri popular. Por conta disso, novamente foi feita uma mobilização para um ato em frente ao prédio do Fórum no início da manhã.
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