Publicado
1 ano atrásno
Por
Jussara Melo
Hyara Flor foi morta em 6 de julho, com um tiro no queixo. O crime aconteceu 45 dias depois do casamento dela com outro adolescente de 14 anos. De acordo com a Polícia Civil, uma pistola calibre.380, com dois carregadores e munições foram apreendidos no local do crime e encaminhados à perícia.
O marido da jovem, dois irmãos gêmeos de nove anos que estavam na casa com ele e Hyara no momento do disparo, assim como a mãe e o pai dos três, fugiram da cidade. Eles estão sendo procurados pela polícia, que abriu um inquérito para investigar o caso.
O pai de Hyara, conhecido como Hiago Cigano, declarou guerra à família do marido. As duas famílias eram amigas antes do assassinato.
Hiago usou uma rede social para pedir ajuda ao secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner. No vídeo publicado no sábado (15/7). O pai critica a demora nas investigações do caso. Até este domingo (16), ninguém foi preso.
O pai da vítima ainda conta que o homem que ele acredita que matou Hyara está se comunicando, através de ligações, com familiares que moram Guaratinga. Ele questiona o motivo da polícia não ter colocado escutas telefônicas para coletar informações sobre onde o suspeito está escondido.
O vídeo foi gravado enquanto familiares de Hyara construíam um jazigo.
Laudo da causa da morte de Hyara
O laudo da necropsia aponta que o tiro que atingiu a adolescente fez com que ela asfixiasse no próprio sangue, até a morte.
Hyara Flor Santos Alves era uma cigana de 14 anos que estava casada há apenas dois meses. O marido, um adolescente da mesma idade, é apontado como principal suspeito do crime.
A jovem tinha uma conta no TikTok com mais de 20 mil seguidores onde ela compartilhava memes e vídeos, quase sempre ao lado do pai, e na maioria das vezes usando trajes ciganos.
@hyaraalves_0 com meu pai kswkksk#foyoupage #vaiprofycaramba #fyyyyyyyyyyyyyyyyyyy #nflopaporfavor #pai #foyou #fpy#nflopaaa #meupaieeu #fyyyy #entregameusvideostiktok ♬ Original Sound – Unknown
Familiares do marido, acusado pela morte da jovem, dizem que foi um acidente e não houve crime. Eles afirmam que os disparos foram acidentais enquanto Hyara limpava uma pistola.
O marido de Hyara e dois adultos não foram localizados pela polícia desde que a garota deu entrada no hospital. Os adultos são o pai do adolescente e outro homem da família, de parentesco não confirmado. Eles ainda não deram depoimento.
O pai da vítima afirma que ela foi morta por vingança contra a família. O motivo seria uma traição envolvendo a mãe do genro e o irmão de Hiago — ou seja, a sogra e o tio de Hyara seriam amantes.
O sogro de Hyara teria induzido o filho a atirar contra a própria esposa, após ser vítima da traição, segundo a versão do pai da vítima.
Estopim para o crime teria sido a fuga da sogra com o tio de Hyara. Na versão da família da vítima, a sogra de Hyara já manteve outros casos extraconjugais.
Hyara ligou para o pai e pediu para conversar com ele na noite de quinta-feira (6/7), mas Hiago recusou. Horas depois, a adolescente de origem cigana morreu.
À advogada, o pai de Hyara relatou que não atendeu ao pedido da filha por acreditar que, após o casamento, a família da noiva deve intervir pouco para que o casal possa estreitar os laços.
A Polícia Civil da Bahia já recolheu imagens de câmeras de segurança da rua em que as famílias moravam. Familiares, amigos e testemunhas também estão sendo ouvidos.
A Polícia Civil investiga o crime de feminicídio e diz que faz diligências sobre o caso. O inquérito tem prazo inicial de 30 dias para ser concluído. A advogada da família de Hyara, Janaína Panhossi, afirmou que acompanha o caso de perto para que haja celeridade.
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