Polícia
Caso Vitória: O que se sabe sobre a morte brutal da jovem de 17 anos
A adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada morta em uma área de mata de Cajamar, região metropolitana de São Paulo. Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro e seu corpo foi localizado no último dia 5 de março, com sinais de tortura e quase decapitada. O caso gerou grande repercussão e mobilização das autoridades.
Investigação e busca pelos suspeitos
A Polícia Civil realizou operações na área rural de Cajamar para capturar os suspeitos do crime. No dia 7 de março, um dos investigados compareceu à Delegacia Seccional de Franco da Rocha e teve seu carro, um Corsa sedan branco, periciado. Amostras de cabelo e um moletom rosa foram recolhidos para análise, mas não foram encontrados vestígios de sangue no veículo. Os materiais foram enviados para exames de DNA.
Outro carro, um Gol branco, também entrou na mira da polícia, sendo o quarto veículo investigado no caso.
Prisão de suspeito
Maicol Antonio Sales dos Santos, dono de um Corolla prata, foi preso no dia 8 de março. O carro dele teria feito o mesmo trajeto que Vitória no dia do desaparecimento. A polícia acredita que o veículo possa ter sido usado no crime. O suspeito apresentou contradições sobre seu paradeiro naquela noite. A esposa de Maicol desmentiu sua versão, afirmando que não estava em casa com ele, como havia declarado.
Vizinhos também relataram movimentação incomum na residência do suspeito, que teria estacionado o carro dentro da garagem, diferentemente do habitual.
Buscas na região
A polícia refez o trajeto percorrido por Vitória na noite do desaparecimento. Em uma chácara de Ponunduva, bairro de Cajamar, foram feitas buscas em um local que pode ter servido de cativeiro, mas sem confirmação oficial até o momento.
Novas evidências
No dia 8 de março, a Guarda Civil Municipal encontrou roupas femininas e uma grande quantidade de cabelo enterrados perto do local onde o corpo da jovem foi achado. Os objetos estão sob análise das autoridades.
Morte de Vitória e linhas de investigação
Vitória desapareceu ao voltar do trabalho, em um restaurante de shopping. Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem no ponto de ônibus antes de embarcar. Em mensagens enviadas a uma amiga, ela relatou medo ao ver dois homens suspeitos no local. Depois, entrou no coletivo, e os homens também subiram.
A última mensagem de Vitória dizia que os suspeitos não haviam descido com ela: “Tá de boaça”. Esse foi seu último contato antes de desaparecer.
Sete pessoas estão sendo investigadas pelo crime, e a polícia trabalha com a hipótese de que a motivação possa ter sido vingança. O caso segue sob investigação.
Atualizações nesta segunda-feira (10/3)
Nesta segunda-feira (10/3) uma noticia que repercutiu nos veículos de comunicação era que Carlos Alberto Souza, o pai de Vitória, passaria a ser considerado um dos suspeitos pelo crime. A informação dada pela CNN Brasil, teria sido colhida com os próprios investigadores do caso. Segundo as informações, Carlos Alberto teria apresentado algumas contradições e por isso, teria sido colocado na lista de suspeitos. Uma das incoerências teria sido o fato do pai não ter contado que havia ligado para a filha no dia do crime, segundo informações. Ou mesmo o fato dos policiais não perceberem muita tristeza no pai de Vitoria.
O advogado de Carlos Alberto disse que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento. Ele relatou ainda que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por omitir o detalhe de que ligou várias vezes para sua filha na data do sumiço, assim como outras pessoas da família preocupados com a jovem.
Imagem: Divulgação
