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Na última quinta-feira (16), em um evento sobre os avanços no mercado de gás no estado, o governador do Amazonas Wilson Lima (PSC) anunciou que motoristas por aplicativo, taxistas e frotistas receberão R$ 4 mil da Companhia de Gás do Amazonas para instalar o Kit GNV em seus carros.
A campanha no site da Cigás inicia na última quinta (16/09) e se estende até o dia 16 de setembro de 2022. Para participar, os interessados terão que instalar o kit de 5ª geração ou superior no carro em qualquer oficina credenciada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e regularizar a documentação do veículo no Detran-AM.
Os comprovantes devem ser submetidos no site da Cigás para análise. Se atender aos critérios, o motorista será ressarcido em R$ 4 mil. O regulamento completo da campanha está disponível no site. O “incentivo” será dado para a instalação em 250 veículos. Condutores que se cadastrarem pelo CPF, poderão concorrer com até três veículos. Os que optarem pelo CNPJ, com 15.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, no Amazonas, são 2,3 mil veículos com o sistema de abastecimento a gás natural veicular. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) comprovou uma economia de até 37% do GNV em relação à gasolina, e de 45% em comparação com o etanol.
Aplicativos
A alta no preço da gasolina é uma das alegações de motoristas por aplicativo para pedirem “regalias” à categoria. O presidente da associação Alexandre Matias explica que o interessante, neste momento de crise, seria o financiamento total da instalação do Kit GNV pelo próprio Governo do Estado, por meio da Agência de Fomento do Amazonas, acrescida de uma redução em 80% do IPVA cobrado dos motoristas no Amazonas cujos carros sejam movidos a gás.
Matias explica que a adesão à campanha da Cigás não é viável porque “alguns motoristas não conseguem ter acesso” e que para receber o “incentivo”, os motoristas precisam adiantar o processo, instalando o kit por conta própria e, posteriormente, solicitar o crédito. “Isso sai por volta de R$ 5 mil”, disse.
O presidente da associação disse ainda que em 2020, a categoria conseguiu uma linha de crédito na Afeam, mas que se tornou “dificultosa” devido às documentações exigidas pelo órgão para a liberação de verba. “Muitos motoristas estão com o nome no SPC/Serasa, porque saíram de uma transição do emprego para se tornar motorista. Nesse espaço de tempo, dívidas se acumularam e, por isso, não conseguem o empréstimo”.
Os motoristas levaram a discussão à Assembleia Legislativa e propuseram, com a ajuda dos deputados, que o investimento provenha do Estado, “para que esse kit se torne mais em conta para o motorista e que fique em, pelo menos, R$ 2 mil para o motorista”.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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