Cinco integrantes do CV-AM morrem durante megaoperação no Rio de Janeiro - No Amazonas é Assim
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Manaus, AM, domingo, 23 de novembro de 2025

Polícia

Cinco integrantes do CV-AM morrem durante megaoperação no Rio de Janeiro

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Subiu para cinco o número amazonenses mortos durante a megaoperação policial nas comunidades da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro — ação que já é considerada a mais sangrenta da história recente do país.

Entre os mortos estão Cleideson Silva da Cunha, conhecido como “Neném”, e “Suíça” ou “Gringo”, ambos ligados ao Comando Vermelho (CV) do Amazonas.

Neném era foragido da Justiça desde 2023, quando participou de um roubo a uma casa lotérica dentro de um shopping da Zona Oeste de Manaus. Já Suíça, segundo amigos nas redes sociais, morreu apenas um dia após seu aniversário.

Nos últimos dias, mais três amazonenses — identificados como Dimas, Macaco e Ale — também foram apontados entre os mortos nos confrontos, reforçando a presença de criminosos do Norte nas facções que atuam no Rio.

Familiares dos suspeitos publicaram mensagens de luto nas redes sociais, o que ajudou a confirmar a origem dos mortos. Até o momento, a Polícia Civil do Rio ainda não divulgou oficialmente a lista de identidades, mas as informações seguem sendo apuradas.

Cinco amazonenses do Comando Vermelho estão entre os mortos na megaoperação no Rio – Imagem: Reprodução

“Cenário de guerra” nas favelas cariocas

A operação começou na terça-feira (28) e, segundo moradores e fontes locais, já passa de 120 mortos — embora o governo do Rio mantenha o número oficial em 64 vítimas (60 suspeitos e 4 policiais).

Durante a madrugada desta quarta-feira (29), moradores da Penha levaram dezenas de corpos até a Praça São Lucas para facilitar o reconhecimento das vítimas. As cenas foram descritas como “de guerra”, com sangue nas ruas e famílias desesperadas atrás de parentes desaparecidos.

Expansão das facções amazônicas

A presença de traficantes do Amazonas nas comunidades cariocas não é novidade. Facções como o Comando Vermelho há tempos ultrapassaram fronteiras e mantêm bases de apoio em vários estados do país.

Especialistas defendem uma ação integrada entre os governos estaduais e as forças de segurança, para enfraquecer as redes criminosas que hoje se estendem por todo o território nacional.

 

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