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1 ano atrásno
Nas paisagens rurais e nos quintais brasileiros, uma tradição peculiar e saborosa ganha vida: o hábito de comer os “bichos” da goiaba. Não, não se trata de insetos ou criaturas indesejadas, mas sim das pequenas cavidades naturais presentes nas goiabas, que muitas vezes abrigam pequenas larvas e insetos. Embora possa parecer estranho à primeira vista, esse hábito alimentar tem raízes profundas na cultura e na vida cotidiana das pessoas que vivem próximas à natureza e é uma prova de como a alimentação pode se conectar com a história e a identidade de um povo.
A prática de comer os “bichos” da goiaba é frequentemente associada à memória afetiva das infâncias passadas em cidades menores e áreas rurais. Os quintais, repletos de árvores frutíferas, proporcionavam uma fonte constante de alimentos frescos e uma conexão direta com a natureza. As goiabas, com sua polpa doce e perfumada, eram colhidas diretamente da árvore e, muitas vezes, traziam consigo essas pequenas cavidades com seus habitantes naturais.
O ato de comer os “bichos” da goiaba está enraizado na simplicidade da vida rural, onde a valorização do alimento vai além do aspecto puramente nutritivo. É uma demonstração de aproveitar ao máximo o que a terra oferece, em uma relação de respeito e harmonia com a natureza. Nas mãos ágeis e experientes de quem cresceu nesse ambiente, retirar a larva de uma goiaba não é visto como um ato de repulsa, mas como um ritual de preparo que antecede o prazer de saborear a fruta.
Além do aspecto cultural, a prática de comer os “bichos” da goiaba também carrega uma dimensão sensorial única. Para muitos, a textura suave da larva contrasta com a maciez da polpa da goiaba, criando uma combinação surpreendente de sabores e sensações. Há quem afirme que a presença desses pequenos habitantes acrescenta um toque agridoce à fruta, tornando-a ainda mais apetitosa.
No entanto, é importante mencionar que, com a evolução das práticas de produção e higiene, muitas pessoas optam por não consumir os “bichos” da goiaba, preferindo o fruto completamente livre de qualquer presença indesejada. As preocupações com a saúde e a higiene são fatores que influenciaram essa mudança de hábito, especialmente nas áreas urbanas, onde a relação com a terra e a natureza é mais distante.
Comer os “bichos” da goiaba é mais do que um simples ato alimentar. É uma tradição que conta histórias de infância, de quintais cheios de vida e de sabores autênticos. É uma celebração da simplicidade e da conexão com a natureza que muitos ainda mantêm viva, mesmo em um mundo cada vez mais moderno e industrializado. Seja como uma lembrança querida da infância ou como uma tradição que transcende gerações, comer bicho da goiaba é uma prática que nos lembra da importância de valorizar e respeitar as origens e as histórias que moldam nossos paladares e nossas vidas.
Apesar da aparência ser um pouco nojenta, engolir ‘bicho da goiaba’ não tará mal algum, a não ser para próprio bicho. Isso porquê a suco gástrico humano é capaz de detonar com esse bichinho em pouquíssimo tempo. Sem falar que ele só come goiaba e não sai dali.
Portando a larva praticamente tem as mesmas propriedades da fruta. Aliás, encontrar um bicho da goiaba nem é tão ruim assim, porque indica que aquela fruta é livre de agrotóxicos, que fazem muito mais mal do que comer qualquer bichinho inofensivo.
Atenção: O material aqui fornecido apenas para fins informativos e educacionais, não deve ser usado para conselhos médicos, diagnósticos ou tratamentos.
Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.
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