Publicado
11 meses atrásno
Por
Jussara Melo
No misterioso mundo de Diogo Alves, o vulgo “Pancada”, não era apenas uma marca, mas o ponto de partida para uma saga repleta de reviravoltas. Nascido em 1810, na Galiza, Espanha, este filho de camponeses tinha uma história que começou a se desenrolar quando ele, ainda jovem, caiu do cavalo da família, ganhando o apelido que o acompanharia por toda a vida.
Ao completar 19 anos, os pais decidiram enviá-lo para Lisboa, Portugal, marcando o início de um declínio que culminaria em eventos sinistros. Entre relacionamentos tumultuados e uma série de circunstâncias adversas, Diogo Alves transformou-se de “Pancada” para o temido “Assassino do Aqueduto”. A técnica Diego para a ação criminosa, era executar o roubo e em seguida empurrar as vítimas de uma altura assustadora, intrigou a polícia e tornou-o uma figura sombria no panorama criminal.
Por muito tempo pensava-se que as vítimas teriam se jogado do alto do Aqueduto das Águas Livres para cometer suicídio. No local funcionava um sistema de captação e transporte de água construído no século 18 e que tem 58 km de extensão, o ponto mais alto tem 65m de altura. E o perfil das vítimas eram viajantes, comerciantes e estudantes que usavam um caminho estreito no alto do aqueduto como atalho para o centro de Lisboa.
Mas, com o tempo, os assassinatos de Diogo ficaram muito frequentes que o caminho foi fechado devido à “onda de suicídios”. O assassino em serie passou a atacar em residências, liderando uma gangue. Além de roubarem, eles matavam os moradores, diferentemente dos crimes do aqueduto, pois as invasões domiciliares viravam noticiadas nos jornais.
Pancada entrou no radar das autoridades quando ele assassinou a esposa e dos dois filhos de um médico. As vítimas foram amarradas, torturadas e depois sufocadas. O crime ganhou as principais manchetes dos jornais.
Pancada acabou reconhecido por testemunhas, ele foi preso e condenado pela morte das três vítimas. Ele foi enforcado em fevereiro de 1841 no que seria a última execução de uma pena de morte em Portugal.
Mas a história não acaba com a execução de Alves em 1841. Surge um novo capítulo ao entrar na esfera da ciência e curiosidade. Em um período de questionamentos científicos, a cabeça de Alves se torna objeto de estudo na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Os cientistas, ávidos por desvendar os segredos da mente humana, embarcam na pseudociência da frenologia, acreditando que as respostas poderiam estar nas saliências do crânio.
A cabeça de Alves, imersa em formaldeído, torna-se um enigma a ser desvendado pelos estudiosos. Mas ele não está sozinho nessa jornada pós-morte. Outras cabeças, como a de Francisco Mattos Lobo, juntam-se a ela nas prateleiras da instituição, revelando um fascinante mergulho no desconhecido.
Hoje, a cabeça de Diogo Alves permanece preservada no Teatro Anatômico da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, uma relíquia oculta, acessível apenas aos estudantes que buscam compreender os mistérios que envolvem a mente e as escolhas de um homem que um dia foi conhecido como “Pancada” e terminou como o enigmático “Assassino do Aqueduto”.
Mulher...mãe....apaixonada....webwriter e sócia proprietária do Portal No Amazonas é Assim...E minha história continua ❤
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