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Manaus, AM, domingo, 22 de dezembro de 2024

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Coronavírus não tem conseguido se criar na Amazônia saiba os porquês!

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Atualmente são 207 casos suspeitos do novo Coronavírus no Brasil e nenhum na região amazônica! Já são 2 casos confirmados e em ambos os casos, as vítimas foram contaminadas na Itália. Com isso, ainda não existe caso em que o vírus esteja circulando pelo país.

Mas e aí, os povos da Amazônia precisam se preocupar ou não?  É preciso bom-senso e cuidado acima de tudo, mas é desnecessário sair correndo para os prontos-­socorros. A possibilidade de novos casos no Brasil é real, mas dificilmente será alta. A capacidade de transmissão é considerada de baixa para média — cada infectado pode passar o vírus para 2,5 pessoas em média. Pacientes com sarampo, a título de comparação, podem infectar até dezoito pessoas. Há ainda uma questão crucial: moramos em uma área quente e, quanto maior a temperatura, menos ativo é o coronavírus. Ele tem uma membrana externa especialmente sensível ao calor. Sobrevive a 60 graus negativos, mas perde totalmente a atividade a 37 graus.

Ok, mas e como se prevenir do contágio?

A contaminação ocorre por gotículas da respiração ou pelo contato físico a uma distância inferior a 2 metros com o portador da doença. É necessário lavar as mãos constantemente, com intervalos entre duas e três horas. Caso a pessoa tenha frequentado ambientes com grande fluxo de gente — como metrôs, ônibus, trens, blocos de Carnaval —, é imperativo lavar as mãos imediatamente com água e sabão em abundância ou passar álcool em gel. Deve-­se também evitar tocar no rosto. São orientações aparentemente comezinhas, mas fundamentais.

É preciso sair passeando que nem um cabocão com máscara facial?

Os infectados, sim. O tecido funciona como uma barreira ativa contra a infecção, impedindo que as gotículas se espalhem. As proteções devem ser trocadas a cada duas horas. O tecido umedecido perde a capacidade de bloqueio. Para as pessoas saudáveis é pouco útil.

Mas quem é que morre mesmo?

A letalidade do vírus é baixa, de 3,4%, próximo à do H1N1. As mortes ocorrem com maior frequência entre idosos acima de 80 anos (15% dos casos nessa faixa etária) portadores de doenças crônicas. Na faixa dos menores de 49 anos, caem para 1%. Em crianças, os sintomas são ainda mais brandos.

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Sou o idealizador do No Amazonas é Assim e um apaixonado pela nossa terra. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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