Ao assumir o Governo do Amazonas, em maio do ano passado, o deputado David Almeida encontrou um déficit de R$ 654 milhões nas finanças Estado, mas no início de outubro, quando saiu do governo, deixou R$ 465 milhões em caixa para a gestão de Amazonino Mendes.
Nem mágica, nem milagre. David Almeida avalia que o resultado ocorreu em função de uma administração que cortou custos e priorizou investimentos no setor produtivo, mantendo pagamentos de funcionários e fornecedores, além de ações pontuais, como o pagamento de abono salarial aos professores.
“Colocamos dinheiro para circular na economia local e, enquanto o Brasil inteiro estava em crise, o Amazonas respirou outros ares”, comenta David.
O resultado foi que, mesmo em um ano em que o Amazonas teve três governadores – Melo, David e Amazonino – , o Estado arrecadou R$ 827 milhões a mais do previsto, enquanto os municípios do interior receberam R$ 6.120.202.448,09 de recursos estaduais e federais, num recorde de arrecadação, com reais possibilidades de investimentos.
O relatório do Grupo de Trabalho do Saneamento Básico do Estado do Amazonas, constituído na Assembleia Legislativa, revela, no entanto, após um ano de trabalho, que 40 dos 61 municípios do Estado não tem água potável, o que visivelmente revela falta de investimentos governamentais no setor.
David Almeida deixou mais de R$ 400 milhões para Amazonino Mendes